
Durante o julgamento, os quatro promotores que atuaram em plenário defenderam, além da condenação dos dois réus, a absolvição de um que havia sido denunciado. Todas as teses defendidas foram acatadas pelos jurados.
Conforme a sentença, os homicídios ocorreram no dia 13 de abril de 2016, por volta das 22h20, no município de Várzea Grande. As vítimas Márcio Melo de Souza, Wellington Ormond Pereira e Vinicius Silva Miranda foram atingidas por disparos de arma de fogo. Na ocasião, o jovem Alan Chagas da Silva também foi atingindo, mas sobreviveu por circunstâncias alheias à vontade dos réus.
Segundo o Ministério Público, os acusados chegaram juntos no local dos fatos, em um veículo e já desceram efetuando os disparos contra as vítimas. Somente Alan Chagas da Silva conseguiu pular o muro da residência e fugir. Os crimes aconteceram na Rua 11, Casa 14, Quadra 54, no bairro Cohab Cristo Rei
O MP alega que o grupo “os mercenários”, formado por aproximadamente seis policiais, além de civis, se associaram mediante estrutura ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais.
Conforme apurado durante as investigações, os integrantes do grupo possuíam todo um aparato para cometer crimes, como armamento sofisticado, rádio amador, silenciador de tiros e diversos carros e motocicletas com placas frias. Estima-se que dezenas de pessoas tenham sido vítimas do grupo.


