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Concluída reforma em ala do presídio atingido por rebelião em Sinop; prejuízos não foram estimados

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Agentes penitenciários e reeducandos concluíram a reforma no raio “laranja” do presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem”, destruído durante a rebelião que ocorreu entre os dias 11 e 12 deste mês. De acordo com a assessoria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), as reformas deste setor eram consideradas “urgentes”. Agora, o próximo raio a ser reformado será o “azul”.

Segundo a secretaria, ainda não há estimativa dos prejuízos financeiros para o Estado com a rebelião. Conforme a assessoria, a direção do presídio levantou os materiais necessários para reforma da unidade (cimento, areia, fiação elétrica, tijolo e tintas). “O que foi feito de emergencial foi com mão de obra dos presos e material que a unidade já tinha. Agora, a secretaria fará a cotação financeira dos materiais necessários e, somente após este orçamento, é que haverá um número mais fiel e real dos prejuízos”, detalhou a assessoria.

Conforme Só Notícias já informou, os trabalhos de organização das áreas afetadas pela rebelião seguem sendo realizados no presídio Ferrugem. Reeducandos que atuam nas atividades intramuros estão trabalhando nos reparos emergenciais em estruturas da penitenciária, como a reconstrução de paredes e soldamento de grades e portas.

Na última semana, um dos 27 detentos feridos durante a rebelião foi transferido para um hospital em Cuiabá. Uma fonte de Só Notícias informou que o preso, que tem 32 anos, foi levado escoltado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) terrestre. De acordo com a fonte, o detento, que é o único dos feridos que permanece internado, teve problema em um dos olhos. Apesar disso, seu quadro de saúde é considerado estável. Ele responde por envolvimento em homicídio, na comarca de Colíder, e acusação de extorsão mediante sequestro, na comarca de Itaúba.

A Sejudh também transferiu 18 presos acusados de envolvimento na rebelião. Destes, seis foram levados para a penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, e outros 12 foram conduzidos para a cadeia de Cáceres.

A rebelião na penitenciária de Sinop terminou de forma pacífica na manhã de quarta-feira (12), depois que os presos entregaram as armas e se renderam, após intermediação do comitê de crise criado por representantes do Sistema Penitenciário e Forças de Segurança do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública.

Além dos 27 feridos, cinco detentos foram mortos, quatro em confronto entre eles e um sofreu infarto durante a rebelião, foi socorrido e encaminhado ao hospital, mas não resistiu. Morreram: Bruno Aparecido Bezerra Bueno, 21 anos; Reginaldo Agostinho, 31 anos; Marcelo Viturião Carvalho, 22 anos; Isauro Pedro Gonçalves, 69 anos, e Raimundo Rocha, 52 anos.

Raimundo morreu por infarto e, conforme a secretaria, havia sido identificado erroneamente no Instituto Médico Legal (IML) de Sinop por familiares de outro detento. Segundo a Sejudh, os detentos respondiam por homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, crime sexual e tentativa de homicídio.

A rebelião começou entre 5h30 e 6h da terça-feira (11). Os presos começaram a bater nas grades no momento em que os agentes penitenciários se preparavam para a troca de serviço. Agentes que estavam nas torres de vigilância observaram uma movimentação estranha e quando foram verificar o que estava acontecendo no raio Azul, foram recebidos com disparos de arma de fogo.

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