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Colisões traseiras representam 28% dos acidentes na BR-163/364

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​A falta de atenção no trânsito, o excesso de velocidade e o desrespeito à sinalização estão entre as principais causas que levam aos acidentes, principalmente as colisões traseiras e engavetamentos, que representam 28% do total de sinistros registrados nas BR-163/364 e BR-070. Em pistas onde ocorrem obras de manutenção e reparos, como as de responsabilidade da Rota do Oeste, a atenção à sinalização deve ser redobrada para evitar essas situações.

O gestor de relacionamentos da concessionária, Fábio Abritta, explica que há pouco mais de dois anos as três rodovias federais contam com a presença de equipes da empresa trabalhando na pista para promover melhorias no pavimento, na sinalização e realizando a limpeza. Esse novo cenário traz com ele a operação de tráfego em “Pare e Siga”, que requer a espera dos usuários. O fechamento e liberação da rodovia ocorre a cada 10, 15 ou 20 minutos. “Antes, não existia esse tipo de serviço com tanta frequência nas rodovias de Mato Grosso e entendemos que o usuário ainda não tenha se acostumado com as interdições. Porém, para que o trabalho seja feito precisamos interditar temporariamente no decorrer do dia”.

Dados da concessionária apontam que de 1º de janeiro a 31 de julho deste ano foram registradas 502 colisões traseiras e engavetamentos. Vinte e cinco delas ocorreram em pontos de “Pare e Siga”, embora as interdições contem com ampla sinalização de orientação. O levantamento é relacionado à todas as ocorrências registradas ao longo dos 850,9 quilômetros sob a concessão, dos casos mais simples aos mais graves.

Abritta explica que a falta de atenção aliada ao excesso de velocidade é uma fórmula perfeita para a ocorrência de colisões traseiras. Muitos acidentes dessa natureza ocorrem ainda porque a sinalização é ignorada, o motorista se mantém em alta velocidade e termina colidindo com veículos parados em filas. “O motorista deve estar sempre atento, não pode trafegar falando no celular ou ignorar uma sinalização às margens da pista, porque a chance de causar um acidente é muito alta”.

O gerente de Obras, Thales Mariano, diz que todas as interdições em “Pare e Siga” são amplamente sinalizadas e contam com a presença, em ambos os lados, de homem bandeira. “A concessionária atende a todas as normas de segurança exigidas para garantir a integridade dos usuários, que precisam entender a importância de respeitar a sinalização”, explica. “É extremamente importante que o motorista reduza a velocidade e respeite as orientações das equipes para a sua própria segurança, dos passageiros e dos trabalhadores que estão na pista. O incômodo em atrasar um pouco a viagem não é maior do que se envolver em um acidente”.

A vontade de adiantar a viagem é tão grande que alguns motoristas tentam trafegar até na contramão. Em julho, a prática resultou em acidentes simultâneos na região de Lucas do Rio Verde. Apesar da sinalização do “Pare e Siga”, uma carreta colidiu na traseira de outro veículo de carga parado na pista, resultando ainda em uma colisão lateral em uma terceira carreta. A pista precisou ser totalmente interditada.

Enquanto a concessionária trabalhava para desobstruir a pista, outro acidente foi registrado, reflexo do engavetamento anterior. Com a interdição e o consequente congestionamento, os veículos parados passaram a invadir a pista contrária para tentar seguir viagem. Uma carreta que viajava na contramão terminou atingindo a traseira de outro veículo semelhante, que também cometia a infração.

Abritta lembra que a vontade de chegar ao destino final não pode levar os motoristas à desrespeitarem às regras de trânsito. “A segurança de quem dirige, dos passageiros e de quem está na pista é mais importante do que qualquer horário a ser cumprido. O motorista precisa entender que a vida é o bem mais precioso que temos”.

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