Um nova alternativa econômica, a partir do desenvolvimento da indústria do couro, deve se tornar fonte de renda para moradores em Colíder (160km de Sinop). A intenção, é que a matéria-prima, levada para outros Estados, bem como para o mercado internacional, seja agregada ao artesanato. A intenção é criar o arranjo produtivo do couro, pelo qual as sobras do produto, direto dos curtumes do município e região, sejam utilizadas para a fabricação de peças.
De acordo com o secretário de Gestão Pública, Cláudio Scalon, a implantação do arranjo está em fase embrionária. Porém, ele destaca que a fabricação de bolsas, e mais produtos já ocorre, mas pode ser fomentada. “Realmente temos nesta atividade econômica a possibilidade de distribuição de renda na cidade. Temos várias famílias envolvidas, com produtos agregados. É uma perspectiva onde a pessoa se qualifica e desenvolve esta atividade, de maneira lapidada”, declarou.
O secretário explica que o arranjo produtivo surge como forma de fortalecer o setor na cidade. Em meio o desenvolvimento da pecuária, curtumes estão industrializando o produto. “Falamos de um artesanato profissionalizado, pelo qual as pessoas recebem cursos de qualificação e conseguem desenvolver seus produtos personalizados, com a cara da Amazônia, da cidade e da nossa região. Estamos buscando um selo para isto, e este desenvolvimento já está acontecendo”, argumenta.
Estima-se que pelo menos 35 artesãos atuem com a fabricação de peças a partir do couro, mas a intenção é que mais de 100 sejam inseridos, relata Scalon. “O produto de Colíder tem uma boa aceitação, tanto no mercado local, quanto estadual, como nível internacional. Vemos com isso, as famílias tendo acesso ao que é produzido na cidade”, enfatiza o secretário.
Colíder tem aproximadamente 35 mil habitantes e tem no couro uma das alternativas de renda.