domingo, 5/maio/2024
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Célio Alves é condenado a 46 anos e Júlio Bachs a 41 anos por executar empresário em Cuiabá

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O ex-policial militar Célio Alves, 49 anos, foi condenado a 46 anos e dez meses de reclusão em regime fechado. Enquanto, o uruguaio Júlio Bachs teve a pena estipulada em 41 anos em regime inicialmente fechado. O Tribunal do Júri finalizou, esta tarde, e ambos foram julgados pela morte do empresário Rivelino Jacques Brunini e de Fauze Rachid Jaudy, além da tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes. Os crimes ocorreram em junho de 2002, na capital.

O Ministério Público Estadual aponta que ambos teriam envolvimento nos crimes a mando do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. O júri iniciou ontem, mas foi interrompido à noite e reiniciado esta manhã. O julgamento de Arcanjo também deveria ser realizado, esta semana, porém, acabou sendo transferido para setembro.

De acordo com a sentença, Célio Alves pegou 16 anos e seis meses pela morte de Rivelino e outros 17 anos pelo assassinato de Fauze. Já pela tentativa de assassinato de Gisleno, ele pegou mais 11 anos e quatro meses. Por formação de quadrilha, outros dois anos.

Já Júlio Bachs foi condenado a 14 anos e seis meses pelo crime contra Rivelino. Outros 15 anos pela morte de Fauze. Mais dez anos pela tentativa de assassinato de Gisleno, além de um ano e seis meses por formação de quadrilha.

De acordo com a denúncia do MPE, no dia 06 de junho de 2002, por volta das 15h, em uma oficina mecânica, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, na capital, Rivelino foi surpreendido por terceira pessoa, no caso o ex-PM Hércules de Araújo, que se aproximou em uma motocicleta e, utilizando uma arma de fogo 9mm, efetuou disparos contra ele, bem como contra Gisleno e Fauze.

Rivelino foi atingido por sete disparos e morreu na hora. Fauze e Gisleno foram atingidos cada qual com uma bala. Fauze Rachid não resistiu e também faleceu. Já Gisleno conseguiu sobreviver.

Segundo o MPE, enquanto Hércules efetuava disparos contra as vítimas, Célio Alves dava cobertura, sendo que nas imediações permaneciam o Júlio Bachs e outro comparsa, cada qual em seu veículo, com a finalidade de dar fuga ao executor, que foi recolhido por um dos dois enquanto uma mulher retirou a moto usada nos crimes, daquela localidade.

Narra, ainda, a inicial acusatória que o réu Júlio Bachs e outro, por ordem de terceira pessoa, contrataram o réu Célio Alves e outros, para ceifar a vida de Rivelino, sendo que as vítimas Fauze e Gisleno foram alvejadas por estarem no local conversando com o primeiro, para que não se voltassem contra o executor, ainda que como eventuais testemunhas do crime.

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