Os três carceireiros que ficaram mais de 70 horas reféns de 28 presos, na penitenciária delegado Ferrugem, em Sinop, estão recebendo soro para reidratação, em uma ala destinada a funcionários do presídio. Eles estão tendo auxílio do Corpo de Bombeiros. O major Atila e bombeiros estão cuidando dos carceireiros Altair Oliveira, Antonio Carlos Santos e Alexandre Jardim. “Eles estão fracos, muito cansados e emocionados”, disse uma fonte de Só Notícias, que esteve na comissão de negociações com os presos.
Uma equipe do IML chegou há instantes no presídio para buscar o corpo de Antonio Carlos Farias (Fofão), 35 anos, morto por outros detentos que participaram do motim. Fofão teria sido contrário ao encerramento da rebelião, por supostamente manter a exigência para transferência de presos para Cuiabá. Na disputa pela liderança do grupo, ele teria sido assassinado a golpes de chuchos.