segunda-feira, 6/maio/2024
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Caminhoneiros mantêm bloqueios em rodovias no Nortão e Araguaia protestando contra aumento nos combustíveis

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A BR-163 no município voltou a ser interditada, esta tarde, por volta das 13h. Os caminhoneiros e transportadores haviam liberado o tráfego para todos os veículos, a partir das 11h. À tarde, o bloqueio foi retomado e prosseguiu até por volta das 18:30h. Segundo informações da concessionária que administra a rodovia, as duas faixas da via, que é duplicada na região, estão bloqueadas para caminhões e carretas. Os que levam cargas vivas, perecíveis, ambulâncias, ônibus e carros continuam passando. É o segundo dia de bloqueio em Sorriso onde há grande fluxo de carretas que transportam grãos e demais produtos. Não foi previsto se amanhã os bloqueios continuam em Mato Grosso.

Os outros trechos interditados são BR-158, em Vila Rica, e BR-070, em Barra do Garças. A informação foi confirmada pela Polícia Rodoviária Federal. Em Sinop houve bloqueio, ontem à tarde, na altura do trevo que dá acesso a MT-220 (rodovia que liga Sinop a Juara). No entanto, hoje o protesto não foi realizado.

Os bloqueios estão atrasando a chegada de centenas de cargas (alimentos, combustível, gás, peças, roupas e muitos outros) até as cidades de destino e, consequentemente, às empresas.

“Estamos mobilizados por conta deste decreto do governo federal que aumentou a carga tributária sobre os combustíveis e automaticamente aumentou o valor do produto. Já estamos sobrecarregados de taxas, impostos, pedágios. A nossa situação está inviável. O consumo de combustível é muito alto em um veículo grande como o nosso [caminhões e carretas] e a nossa despesa somente aumenta. Não podemos pagar a conta desta situação de corrupção”, disse, ontem, um dos organizadores do manifesto em Sinop, ao Só Notícias.

O protesto é contra o decreto do governo federal que aumentou impostos do PIS e Cofins sobre os combustíveis e encareceu, em média, em R$ 0,46 o litro de diesel, R$ 0,41 o litro da gasolina, R$ 0,20 o etanol. O frete em Mato Grosso deve ficar 4% mais caro com essa medida e a tendência é das empresas repassarem estes custos para os produtos.

Os manifestantes também cobram aprovação do projeto de lei 528/2015, que estabelece preço mínimo para o transporte de cargas e fretes e fim do corte de verbas destinadas para a Polícia Rodoviária Federal, que reduziu atividades também na região Norte do Estado devido a corte de recursos.

(Atualizada às 19:03h)

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