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Caminhões que estão nos atoleiros na 163 no Pará devem ser ‘liberados’ amanhã para voltar ao Mato Grosso, prevê DNIT

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O diretor de infraestrutura rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antônio Garcia, confirmou, em entrevista, ao Só Notícias, que a liberação total do tráfego de caminhões, carretas e demais veículos está prevista para ocorrer neste domingo. O trecho sem asfalto de pelo menos 50 quilômetros da rodovia federal, nas proximidades da comunidade Riozinho, localizada a cerca de 22 quilômetros de Morais Almeida, no Pará (695 quilômetros de Sinop) precisou ser interrompido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Exército, no último dia 30, devido ao excesso de chuvas dos últimos dias que aumentou significativamente os atoleiros.

“Quatro pontos de controle de tráfego foram colocados próximos das cidades para ter uma estrutura mínima de trabalho, quando paramos a passagem dos veículos os motoristas ficam nas cidades para facilitar o acesso aos mantimentos necessários. Nós tivemos três dias ininterruptos de muita chuva. Existe uma serra em Moraes Almeida que é um trecho não pavimentado e a inclinação é muito íngreme. Com o inverno amazônico e o aumento da chuva os caminhões carregados não conseguem subir. Por isso, trancamos o tráfego neste local para evitar que piorasse. Estamos trabalhando juntamente com o Exército de dia e à noite para devolver a trafegabilidade o mais rápido possível. A expectativa é que até domingo se normalize a situação na região”, disse Garcia.

Ainda de acordo com o diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit, as obras de pavimentação no trecho foram iniciadas em dezembro do ano passado, mas não deu tempo para concluí-las. “Iniciamos essa operação entre o Dnit, PRF e Exército que está responsável pelas obras de pavimentação de 60 quilômetros entre as cidades de Novo Progresso e Moraes Almeida. No ano passado, nós executamos as obras de pavimentação. No trecho onde estamos tendo problema havia uma empresa trabalhando no local, mas nós tivemos que rescindir o contrato e foi colocado o Exército, que não teve tempo suficiente para asfaltar. O volume te terraplanagem é muito grande. Os cortes nas serras precisam ser feitos com detonações das rochas. Eles estão fazendo isso mesmo no período chuvoso. Esse ano será feito boa parte dessas obras e até 2019 acreditamos que vamos estar com a rodovia toda pavimentada”.

“Os militares estão dando a manutenção necessária. Nós operacionalizamos mecanismos de tráfego. Agentes de trânsito do Dnit estão fazendo o monitoramento de toda a rodovia e divulgando boletins diários da situação de trafegabilidade do local. Os motoristas estão recebendo água, alimentação e atendimento médico necessário pelo Exército. Ninguém está desamparado”, finalizou o diretor do Dnit.

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