Setenta e nove mortes provocadas por raios foram registradas, durante o ano passado, no país. Mato Grosso aparece com frequência entre os líderes neste tipo de incidente. No entanto, em 2013, houve queda de aproximadamente 30% dos casos. Foram seis mortes contra nove registradas em 2012. De 2000 a 2012, 1.601 pessoas morreram no país, sendo que 88 destas foram no Estado.
De acordo com os números do ano passado, o Pará foi o estado com o maior número de ocorrências, dez no total. Completam a lista com os maiores índices de casos o Amazonas (9), Maranhão (8), São Paulo (7) e Minas Gerais com seis.
Os dados fazem parte de um levantamento realizado pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O estudo mostra que 2013 teve o menor número de mortes provocadas por raios desde que o levantamento começou a ser realizado, em 2000. O ano de 2001 teve o maior número de obtidos com 193 casos.
A média anual de mortes causadas por raios também diminuiu: de 2000 a 2009, ocorreram 132 mortes por ano. De 2000 a 2013, foram 119 fatalidades por ano – uma queda de 10% no índice anual. Por volta de 19% das mortes foram registrados em atividades rurais, 15% dentro de casa, 14% próximos a veículos, 12% em baixo de arvores e 10% em campos de futebol.
O Brasil é o campeão mundial em número de descargas. São 57,8 milhões de raios registrados por ano. Desses, 11 milhões incidem no Amazonas, 7,4 milhões, no Pará, e 6,8 milhões, em Mato Grosso, pela média de 2000 a 2009. Considerada a densidade (ou seja, proporcionalmente ao território), os estados sulinos ficam à frente: Rio Grande do Sul, com 18,4 raios por quilômetro quadrado (anualmente), seguido de Santa Catarina, com 12,3.