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Bloqueios são retomados em 6 trechos da BR-163/364 em Mato Grosso

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A Rota do Oeste e um dos líderes dos caminhoneiros informaram, agora há pouco, ao Só Notícias, que por volta da meia-noite iniciou o bloqueio da BR-163 em Lucas do Rio Verde. Também há paralisações dos manifestantes em Nova Mutum, Sorriso e Diamantino, na BR-163. Já em Rondonópolis, na BR-364, há dois pontos de bloqueios.

Um dos representantes do manifesto, Júnior Boscoli, disse que Sinop está se organizando para iniciar os bloqueios e também há outras cidades que devem aderir como Guarantã do Norte, Matupá, Alta Floresta e Tapurah. Porém, ainda não há confirmação de data ou horário.

Boscoli afirmou que desta vez não haverá intervalo durante a manifestação. "A partir de agora, as interdições só acabarão quando o governo aceitar as reivindicações".

Eles bloqueiam a passagem de caminhões e carretas com grãos, combustíveis vestuários, móveis, eletrônicos, dentre outros produtos. Carros, caminhonetes, ônibus, ambulâncias, motos passam normalmente.

No entanto, devido ao bloqueio o trânsito nestes trechos devem enfrentar lentidão e congestionamento. Por isso, o motorista que irá viajar precisa ficar atento para evitar acidentes.

Conforme Só Notícias já informou, a reunião que poderia evitar estes bloqueios foi realizada ontem entre representantes dos caminhoneiros e governo federal, na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília. No entanto, a mesma terminou sem acordo para estabelecer preço mínimo para o frete.

“Creio que movimento será mais forte que o anterior. Estamos muitos unidos e o governo justificou risco de inconstitucionalidade da tabela do frete e deve estar tendo pressão muito forte de determinadas entidades representantes das tradings (multinacionais do agronegócio) que tem interesse de fazer a tabela do jeito deles, com valores que eles querem fixar, deixando os caminhoneiros no prejuízo. O governo tem força jurídica mas falta força política para resolver isso", disse, ao Só Notícias, o empresário de Lucas do Rio Verde, Gilson Baitaca, que integra a comissão de caminhoneiros que estava negociando com o governo.

A criação de uma tabela de frete é a principal reivindicação do setor, em nível federal. A proposta da tabela foi apresentada no dia 26 de março em uma reunião com representantes do governo federal. Porém, o mesmo havia pedido um prazo para analisar o contesto e dar uma resposta ontem.

O preço mínimo do frete considera os gastos com o caminhão no transporte como pneus, taxas e combustível. Um dos exemplos apresentados é de um trecho de 600 quilômetros, que corresponde aproximadamente o trajeto de Lucas do Rio Verde a Rondonópolis, em que o preço da tonelada seria de R$ 103,83. Hoje, conforme a representatividade do setor no Estado, o valor é de R$ 90, na safra.

Em Mato Grosso, as BRs-163/364 chegaram a ter oito pontos de interdição em Rondonópolis, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Diamantino, Sorriso e Sinop, por 12 dias, em fevereiro. A cobrança também foi para reduzir o preço do óleo diesel, o que o governo continua irredutível. No Estado, houve 'congelamento' do índices do ICMS sobre os combustíveis por alguns meses.

A manifestação dos caminhoneiros causou desabastecimento de combustíveis, gás de cozinha e outros produtos em várias cidades do Nortão. O receio é que esta situação volte a ocorrer novamente com estes novos bloqueios.

(fotos:Rafael Souza)

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