PUBLICIDADE

Auditores do TCE avaliam ações do governo de Mato Grosso no bioma amazônico

PUBLICIDADE

A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Operacionais do Tribunal de Contas de Mato Grosso prepara o relatório do segundo e último monitoramento das ações do governo de Mato Grosso voltadas para as unidades de conservação estaduais no bioma amazônico. O trabalho visa analisar o cumprimento das determinações e recomendações feitas pelo TCE, à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e ao Poder Legislativo, ao final do julgamento da auditoria operacional nas UCs estaduais na Amazônia realizada em 2013 por solicitação do Tribunal de Contas da União – TCU.

Coordenada pelo conselheiro substituto Luiz Henrique Lima, a auditoria vistoriou 14 UCs do Estado na Amazônia. Na conclusão final, o relator fez 33 recomendações, ressaltando entre elas a necessidade de o Poder Legislativo prever recursos para investimentos nas unidades de conservação no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias ( LDO) e na Lei Orçamentária Anual ( LOA).

Os auditores revelam que a regularização fundiária é um dos problemas mais recorrentes. Grande parte das áreas não está com a situação fundiária resolvida. Isso significa que as terras de muitas UCs de proteção integral não foram ainda de fato incorporadas ao patrimônio público, por meio da desapropriação e indenização das propriedades particulares legítimas. Assim, é comum encontrar parques estaduais com problemas de invasão, desmatamento e queimadas.

A falta de plano de manejo é outro entrave apontado pela auditoria e ressaltada no segundo monitoramento do TCE. Das 14 UCs estaduais apenas cinco têm plano de manejo, medida que estabelece o zoneamento, o uso e o aproveitamento da unidade de conservação. É o documento disciplinador de todas as ações públicas e privadas que possam vir a afetar o bem ambiental que a unidade de conservação visa proteger.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), estabelecido pela  Lei Federal 9.985/2000, determina o plano de manejo como instrumento fundamental de planejamento e de gestão ambiental de uma unidade de conservação.

A equipe de auditoria operacional inspecionou entre fevereiro e maio os parques estaduais: Serra Ricardo Franco e Cristalino. O Parque Estadual Serra do Ricardo Franco foi criado pelo Decreto 1.796, de 4 de novembro de 1997, com uma área de 158.620 hectares. Está localizado no município de Vila Bela da Santíssima Trindade.

O Parque Estadual do Cristalino (Cristalino I e II) foi criado pela Lei 7.518, de 28 de setembro de 2001, com uma área total de 184.900 hectares, nos municípios de Alta Floresta, Guarantã do Norte e Novo Mundo, no extremo norte do Estado.

O relatório final do segundo monitoramento de auditoria operacional nas UCs estaduais do bioma amazônico será encaminhado em agosto para o relator, conselheiro substituto Luiz Henrique Lima, e depois será levado à Corte de Contas para julgamento. Participam do trabalho os auditores da Secex de Auditorias Operacionais: Marcelo Pereira da Silva, Felipe Favoreto Grobeiro e Saulo Pereira da Silva. As informações são da assessoria.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Peão morre após ser pisoteado por boi em rodeio no Nortão

José Thaysson Medeiros da Silva, de 21 anos, faleceu...

Dois morrem após carretas colidirem e pegarem fogo em rodovia de Mato Grosso

Dois condutores, de idades não informadas, foram encontrados sem...

Apostas de Mato Grosso ganham mais R$ 52 mil na loteria

Uma aposta de Santo Afonso (257 km de Cuiabá)...

Queimada de grandes proporções atinge área de mata em Sinop

Uma queimada de grandes proporções atingiu uma área de...
PUBLICIDADE