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Área de exploração ilegal é implodida e garimpeiros fazem protestos no Nortão

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

No segundo dia da Operação Trype, em Aripuanã (500 quilômetros de Sinop), não houve ocorrência policial. A Cadeia Pública do município, que foi reativada excepcionalmente para a ação integrada entre a Polícia Federal e as forças de segurança estaduais, também não recebeu nenhum preso em decorrência da desocupação da área de garimpo ilegal.

Cerca de 1,5 mil garimpeiros deixaram a área ainda nesta segunda-feira e na manhã desta terça-feira, houve a implosão do garimpo, conforme estabelecido em decisão judicial. Segundo a assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o terreno está vulnerável, por isso, arriscado em caso de tentativa de invasão.

Homens e mulheres que ocupavam ilegalmente a área fizeram protesto na avenida principal de Aripuanã, mas o ato foi pacífico e teve diálogo com a Polícia Federal e a Polícia Militar. Os garimpeiros querem continuar explorando a atividade na área, mas a lei estabelece que a lavra garimpeira precisa ser outorgada pela União.

Ainda conforme a assessoria, as forças de segurança estaduais vão permanecer mais algum tempo no município para reforçar o efetivo a fim de evitar aumento da criminalidade.

A única ocorrência registrada durante a Operação Trype foi a morte do garimpeiro José Maria dos Santos, de 45 anos de idade, que atirou contra policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) durante a ação de varredura.

Os garimpeiros foram orientados a saírem dos barracos para uma área de triagem. Contudo, em um dos barracos, José Maria disparou tiros contra os policiais do Bope, que revidaram a agressão e acertaram dois tiros no garimpeiro.

No barraco dele foram encontradas duas espingardas cartucheiras, uma de cano longo e outra de cano curto, de calibre não identificado. Além disso, havia invólucros de pólvora, chumbo, pote com espoleta, cartuchos intactos e outros deflagrados, além de dois invólucros de quantidade não especificada de substância semelhante a ouro.

A família de José Maria, oriunda de Rondônia, reconheceu o corpo, que foi liberado na manhã desta terça-feira.

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