A Polícia Militar de Tangará da Serra, Comando Regional VII, aprendeu no prazo de 20 dias, quase 700 kg de pescado. A mais recente foi realizada durante esse final de semana. No bairro Jardim Shangri-lá cerca de 300 quilos de pescado. Segundo o tenente Almir Ferraz, de Tangará, a polícia recebeu uma denúncia de que um homem estaria transitando na rua 33, em uma caminhonete S10, placas NPH-0610, com várias caixas térmicas repletas de peixe.
Diante da informação, a Polícia Militar e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) deslocaram-se para o local da denúncias e encontraram vários peixes frescos das espécies jaú, pintado e piau. Não havia nenhuma documentação comprovando a origem do pescado. Porém o acusado Claudemir de Oliveira, conhecido como “Gordo” conseguiu escapar. O tenente Almir informou que essa foi a maior apreensão do pescado realizada naquela cidade desde 2007.
No final do mês de fevereiro, os policiais de Barra do Bugres apreenderam 398 Kg de pescado irregular que se encontravam às margens do Rio Paraguai, a 50 Km daquela cidade, pronto para ser comercializado. Nessa operação os policiais militares encontraram também uma grande quantidade de peixes presos em duas caixas de madeira fixadas no fundo do rio, em torno de 600 Kg segundo avaliação dos policiais, alguns mortos e outros com lesões, os quais foram devolvidos ao rio. Não foi realizada nenhuma prisão.
O período proibitivo da pesca em Mato Grosso teve fim no último dia 28 de fevereiro. Porém, a decisão do juiz federal de Cáceres Raphael Cazeli de Almeida Carvalho de manter a piracema no Rio Paraguai (em toda a sua extensão respeitando o limite territorial de Mato Grosso), englobando mais cinco afluentes – os rios Cabaçal, Jauru, Sepotuba, Padre Inácio e Formoso – fez com que esse período fosse adiado por mais 30 dias. Destes, dois deles – Sepotuba e Formoso, fazem parte do território de Tangará da Serra.