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Apreendida 1,9 tonelada de peixes em Mato Grosso

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O Juizado Volante Ambiental (Juvam), a Delegacia do Meio Ambiente (Dema) e a Polícia Militar Ambiental apreenderam, hoje, 1,931 tonelada de pescado irregular de Jaú, Cachara e Pacu. Quase todos estavam sem cabeça e com marcas de malha. Algumas fora do tamanho mínimo e em filé, também caracterizam o pescado irregular. Esta foi a segunda grande apreensão na Piracema deste ano, que começou dia 1º de novembro e vai até 28 de fevereiro de 2013, período em que os peixes sobem os rios para procriar.

A primeira apreensão, de aproximadamente 530 kg, foi região do Valo Verde, em Várzea Grande,  A outra foi em uma casa, na Rua Miranda Reis, em Cuiabá, foram apreendidos 1.399 quilos de pescado. Também foram apreendidos 10 frízeres, duas caixas térmicas, balanças e facas, além de um veículo.

O investigador da Delegacia do Meio Ambiente, Luis Carlos Seixas disse que a prisão de uma pessoa e a apreensão dos materiais foram concretizadas por meio de investigações e denuncias. “Estamos monitorando um dos denunciados desde a Piracema do ano passado e aguardávamos uma carga maior para efetuarmos a prisão. Contamos com o apoio do delegado Carlos Cunha para desenvolver as investigações e a participação popular, que nos ajuda denunciando”, revelou o policial.

Os policias exemplificaram o crime com uma peça de Jaú com cerca de 40 centímetros, menos da metade da medida mínima da espécie, que é de 90 centímetros. Além de pequeno, o exemplar tinha marcas características de rede. As cabeças são retiradas para dificultar a fiscalização, mas a pesca é proibida no período de Piracema, sendo liberada apenas a pesca de subsistência feita por famílias de ribeirinhos.

A gestora da Vara de Meio Ambiente, Vera Lúcia Camargo explicou que a Delegacia fará o auto de apreensão e o pescado ainda passará por uma perícia. “Peritos verificam se o pescado ainda tem condições de consumo. Se for constatada a possibilidade, o pescado é doado a instituições de caridade que já são cadastradas em nossos bancos de dados”, ela ainda ressaltou a importância da população participar denunciando. “A população pode entrar em contato para denunciar. Durante todo o período da Piracema o Juvam atua na forma preventiva e também repressiva, e por isso conta com denúncias”, finalizou.

 

 

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