terça-feira, 30/abril/2024
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Após operação da PF no Nortão, secretaria de Meio Ambiente diz que fiscalização cresceu 214%

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A secretaria estadual de Meio Ambiente emitiu nota, esta tarde, após a operação Floresta Virtual, deflagrada pela Polícia Federal e Ibama cumprindo diversos mandados em Sinop, Santa Carmem, Itaúba, Nova Monte Verde, Itaúba e Cuiabá, esclarecendo que tem agido de forma criteriosa na fiscalização ambiental no estado, bem como na execução adequada dos manejos florestais. “A exemplo disso é o aumento de áreas fiscalizadas em 2016, que cresceu 214% em relação ao mesmo período de 2015. Ao todo, foram 193 áreas em 9 mil hectares vistoriados por desmatamento ilegal, frente a 61 áreas em 6 mil hectares em 2015”, declarou a Sema por meio da assessoria.

Em relação a operação da PF, a secretaria informou ainda que o secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro e a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos da Sema, Mauren Lazzaretti, se reuniram com a presidente do Ibama, Suely Araújo, no dia 19 de setembro, em Brasília, para solicitar os relatórios  de fiscalização decorrentes de todas as autuações que desconsideraram o estoque contido no SISFLORA por não ser apresentada cadeia de custódia, com o intuito de dar sequência nos demais atos sancionatórios, como suspender autorizações emitidas e bloquear o Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais (CC-Sema) para evitar prejuízos ao meio ambiente.

Conforme Só Notícias já informou, a operação Floresta Virtual foi para cumprir 20 mandados de buscas e apreensões. Em Itaúba um empresário foi preso por posse ilegal de arma de fogo. As investigações começaram em 2014. Está sendo apurado o envolvimento de empresários no Pará.

O delegado Gabriel Costa informou que o objetivo é colher provas contra um grupo de empresários, contadores e engenheiros florestais que estavam inserindo dados falsos nos sistemas Sisflora de Mato Grosso e do Pará e Sistema-DOF. “Esse grupo visava a comercialização virtual de madeira extraída de forma ilegal. Eles estavam inserindo dados falsos nos sistemas ambientais, o que permitia que a madeira fosse vendida legalmente. Foi identificado que os investigados causaram prejuízos ambientais estimados em mais de R$ 1 bilhão”, declarou delegado.

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