
Há poucos dias, outro passo foi dado. A Agência Nacional de Energia Elétrica declarou de utilidade pública cerca de 1.690,45 hectares de propriedades particulares distribuídas em Paranaíta e Jacareacanga necessárias à implantação da usina.
A usina deve ter capacidade para 700 megawatts e o barramento formará um reservatório com área total de 63,96 quilômetros quadrados, segundo a Empresa de Pesquisa Energética. O objetivo inicial era contratar energia para o mercado das distribuidoras em 2016, cuja capacidade gerada seria suficiente para atender população de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas.
No entanto, a obra é uma das atrasadas na região Amazônica por conta de impasses de demarcação de áreas indígenas. No final do ano passado um consórcio formado pela Energias do Brasil, que pertence ao grupo português EDP, com participação de 67%, e por Furnas (33%) venceu o leilão da obra, com um deságio de 22% em relação ao preço-teto para a venda da energia.
Conforme Só Notícias já informou, o grupo apresentou o preço de R$ 83,49 por MWh, ante o valor inicial de R$ 107 por MWh.


