O Sindicato dos Servidores Públicos recorreu da decisão expedida pela juíza Milena Ramos de Lima e Souza, da 5ª Vara, que considerou ilegal a greve dos funcionários da Secretaria de Infra-estrutura. De acordo com o presidente Humberto Barbosa Ferreira, a alegação da prefeitura, que o movimento não havia sido comunicado antecipadamente, é inverídica. “A prefeitura alegou que a greve estava irregular por não ter comunicado com antecedência, sendo que no dia 24 de maio, nos reunimos com a prefeita, ela pediu uma semana para fazer o levantamento do impacto do reajuste e voltaríamos a conversar dia 31, quando nos disse que não poderia conceder a reposição”, explicou, ao Só Notícias. Além de alegar a não comunicação da paralisação, segundo Humberto, o Executivo destacou que os servidores estariam impedindo entrada e saída de carros na secretaria, o que não teria ocorrido.
Devido a decisão judicial, as atividades foram retomadas. No entanto, Humberto destaca que todos os servidores concursados – aproximadamente 100 – aderiram a greve. “Todo o pessoal que trabalhava no trecho, na oficina, coletores, motoristas, paralisaram as atividades”, destacou.
Entre as reivindicações estão o pagamento do adicional de insalubridade e periculosidade e melhores condições de trabalhos. “Pedimos a reposição salarial de 5% até porque a prefeitura já deu reposição para parte dos servidores, como na educação. As condições de trabalho são precárias. Queremos que seja feito concurso público, pois hoje 65% dos servidores são contratados”, enfatizou.
A paralisação começou no último dia 31 e foi encerrada na última semana devido a determinação judicial que aplicava multa diária de R$ 1 mil ao sindicato caso os servidores não cumprissem a ordem de voltar ao trabalho.