sexta-feira, 26/abril/2024
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Alckmin poderá ter mais tempo que Lula em horário eleitoral

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Responsável pela propaganda eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o marqueteiro João Santana demonstrou insatisfação com o tempo que o petista terá na televisão.

Segundo ele, o ideal seria contar com pelo menos oito minutos diários, dois a mais do que Lula terá caso se confirme uma coligação restrita apenas a PT, PC do B e PRB. Os dois minutos extras viriam do PSB, mas o partido tende a apoiar Lula apenas informalmente, para ter liberdade de união nos Estados.

“Nosso tempo não é ruim, mas o melhor seria ter uns oito minutos. Se ficarmos apenas com seis, serão três a menos dos que os adversários [Alckmin]. Não é pouca coisa”, declarou Santana na tarde de sábado. “Vamos ter que trabalhar com o que temos”.

Para o marqueteiro, pior do que ter menos tempo nos dois blocos longos de propaganda eleitoral será ficar em desvantagem nas inserções veiculadas durante o dia, no meio da programação das TVs.

Tais inserções, de 30 segundos, são consideradas pelos publicitários o “filé mignon” da propaganda, porque pegam o eleitor “desprevenido”, que não pode evitar o tema.

O presidente tem demonstrado internamente grande insatisfação com o fato de o PSB ter decidido ficar de fora da aliança oficial com o PT. Lula reclama desse partido, que desde o início de seu mandato ganhou cargos na administração.

Gravações

Santana deve começar a preparar a propaganda televisiva de Lula em meados de julho. Mas o presidente só vai gravar no começo de agosto. O petista passará a ser acompanhado por uma equipe de TV apenas a partir de 6 de julho, quando a candidatura já estiver registrada na Justiça Eleitoral.

Estão descartadas, segundo Santana, gravações com o presidente nos palácios do Planalto ou da Alvorada. A confecção do discurso que Lula leu para se lançar oficialmente à reeleição, no sábado, é uma indicação de quais serão seus principais colaboradores na campanha de reeleição.

A primeira leitura e a revisão do texto preparado por Santana couberam a Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência), Tarso Genro (Relações Institucionais), Marco Aurélio Garcia (assessor especial) e Ricardo Berzoini (presidente do PT).

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