Agentes carcerários de Mato Grosso decidiram suspender a paralisação, que começou no último sábado, até o dia 21 de fevereiro, quando se reúnem em nova assembléia geral. O presidente do Sindicato dos Investigadores e dos Agentes Prisionais (Siagespoc), Clédison Gonçalves, alegou que esta é uma tentativa de abrir diálogo com o governo, que já havia antecipado que se a paralisação continuasse não haveriam negociações.
A baixa adesão dos agentes também enfraqueceu o movimento, segundo o presidente. Aderiram ao movimento os agentes das penitenciárias Pascoal Ramos (Cuiabá) e Mata Grande (Rondonópolis), Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo Carumbé, e cadeia Capão Grande, em Várzea Grande.
Mato Grosso possui hoje 1.050 agentes prisionais concursados e outros 600 contratados. As reivindicações da categoria são pela implementação da carteira funcional para porte de arma, adicional de insalubridade, aprovação da Lei Orgânica e mais transparência no critério de avaliação ao fim do estágio probatório.