quinta-feira, 18/abril/2024
PUBLICIDADE

Acusado de matar taxista em Nova Mutum vai a júri popular por homicídio e furto

PUBLICIDADE
Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

Um dos três acusados de matar a taxista Geronice de Souza Araújo será submetido a júri popular por homicídio qualificado e furto. A decisão é da juíza Ana Helena Alves Porcel Ronkoski, que viu indícios de envolvimento do acusado no crime, que ocorreu em março de 2005, em local desconhecido. O corpo da vítima foi localizado somente quatro meses depois, na serra do município de Alto Paraguai.

Segundo a denúncia, um dos suspeitos tinha um relacionamento com a vítima. A taxista, no entanto, ainda mantinha contato com um ex companheiro, o que gerou ciúmes no acusado. Ele teria combinado a morte de Geronice com os outros dois suspeitos. Conforme a denúncia do Ministério Público, os três abordaram a vítima em um balneário em Nova Mutum, amarraram seus braços e a mataram, “sem que ela pudesse esboçar qualquer reação defensiva”.

Em seguida, segundo consta na denúncia disponível no processo, os denunciados transportaram o corpo da taxista até a serra de Alto Paraguai, onde abandonaram o cadáver. O acusado que irá a júri popular ainda é suspeito de furtar o celular da vítima e trocar por R$ 85, três cervejas e um almoço, na cidade de Diamantino. A decisão da juíza recai sobre este réu, que foi preso em junho de 2007, quando se apresentou à polícia. No mês seguinte, o suspeito foi colocado em liberdade.

“Saliento que, ainda que se vislumbrem dúvidas quanto ao animus do(s) autor(es) do delito, é certo que estas devem ser dirimidas pelo Conselho de Sentença, juízo natural da causa. Havendo elementos mínimos de prova que escorem a versão contida na denúncia acerca da existência de animus necandi, o que, no caso em tela, se observa do depoimento prestado pelo próprio réu em sede extrajudicial, é de rigor a pronúncia para que a questão seja apreciada pelo Tribunal do Júri”, afirmou Ronkoski, na decisão.

Um dos suspeitos de envolvimento na morte de Geronice não foi identificado até hoje. O ex companheiro dela, por outro lado, foi preso em novembro de 2019, na cidade de Alto Paraguai. Como ele era considerado foragido, seu processo havia sido desmembrado da outra ação penal (envolvendo o suspeito que irá a júri popular).

Em fevereiro de 2020, a Justiça decidiu colocar o ex companheiro de Geronice em liberdade. Ainda não há definição se ele irá a júri popular pelo crime. A taxista era divorciada e tinha duas filhas.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Secretaria estuda medidas para ampliar segurança de motoristas de aplicativo em MT

A secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) criou hoje...

Lula homologa terra indígena com 32 mil hectares em Mato Grosso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da...

Tribunal de Justiça faz concurso com 161 vagas para cartórios em Mato Grosso

O Poder Judiciário de Mato Grosso realizará, neste ano,...

Bombeiros devolvem à natureza tamanduá resgatado ferido em escola de Mato Grosso

Um tamanduá-bandeira foi devolvido à natureza ontem após ser...
PUBLICIDADE