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Acusado de matar o primo no Nortão seguirá na cadeia

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria/arquivo)

A justiça decidiu manter na cadeia um dos três acusados de envolvimento no assassinato de Juliano Tidre, 32 anos, morto com uma facada, na área central do município de Marcelândia, em maio de 2019. O único que segue preso pelo crime é o primo da vítima, que teve a prisão reanalisada pela juíza Thatiana dos Santos.

“Perfilhando detidamente os autos, nota-se que a não há notícia de fato que enseje a revogação da prisão preventiva, bem como ainda se fazem presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar. Ademais, já foi encerrada a instrução processual, estando o processo somente aguardando o retorno das atividades presenciais para a designação da sessão de julgamento”, ponderou a magistrada.

O júri segue sem data para ser realizado. A sessão chegou a ser designada para março deste ano, porém, com o fechamento das comarcas em todo o Estado, em razão da pandemia de coronavírus, foi suspensa.

Recentemente, a juíza assinou um despacho definindo que o júri poderá ser de forma presencial somente com o início da quarta etapa do plano de retorno programado às atividades presenciais do Poder Judiciário em Mato Grosso. No entanto, a magistrada decidiu que o júri poderá ser realizado antes, de forma híbrida, tão logo seja autorizada a reabertura do prédio do fórum, já que defesa e acusação concordaram com este formato de julgamento.

Conforme Só Notícias já informou, os outros dois réus foram presos ainda em maio de 2019, mas ganharam liberdade provisória e aguardam o júri em liberdade. Os três suspeitos irão responder por homicídio duplamente qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Um deles também será julgado pelo crime conexo de porte ilegal de arma de fogo.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), a vítima e o primo tiveram um desentendimento, sendo que Juliano teria desferido um soco no rosto do acusado e ido embora. Para o MPE, o réu “com demasiado ressentimento de fúria pela humilhação sofrida” convocou os outros dois denunciados e saíram procurando pela vítima. Na avenida Colonizador José Bianchini, Juliano foi encontrado.

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