domingo, 28/abril/2024
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Acusado de matar homem a pauladas em Sorriso vai a júri popular e continuará preso, decide juíza

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Lucas Torres)

A juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano decidiu mandar a júri popular o suspeito de participar do assassinato de Thayrone Taffarel Santos Barbosa, 30 anos. A vítima foi morta a pauladas, em maio de 2018, na esquina entre as ruas 19 de junho e 10 de dezembro, no bairro Mário Raiter. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 100, que o acusado teria com a vítima.

Em sua decisão, a magistrada determinou que o réu seja submetido a julgamento popular por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ela também acrescentou a qualificadora do meio cruel, “considerando não apenas a quantidade de golpes perpetrados, como também os objetos utilizados (pedaço de madeira, tijolos e pedras), produzindo uma morte lenta e dolorosa à vítima, que conforme os relatos, implorava a todo instante por sua vida”.

O acusado ainda pode recorrer, porém, a juíza decidiu que ele deverá continuar preso. “A prova da existência do crime e indícios de sua autoria são veementes. Na mesma linha segue o perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado, persistindo a garantia da ordem pública e assegurando a aplicação da lei penal, evitando-se, assim, que o réu volte a delinquir, colocando em risco novos bens jurídicos, visto que conforme deflui-se dos autos, o mesmo após a prática do ilícito, evadiu do distrito da culpa, fugindo para o estado do Maranhão, onde, quando do cumprimento do mandado de prisão, também fora preso em flagrante pela prática do crime de posse irregular de arma de fogo”.

Conforme Só Notícias já informou, Thayrone chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital regional, mas teve uma parada cardíaca e não resistiu. Meses depois, a Polícia Militar de Viana, no Maranhão, prendeu um suspeito de participar do crime. A Polícia Civil divulgou, na época, que a vítima teria intermediado a venda de um celular para o suspeito e quando foi cobrar o valor da corretagem, eles se desentenderam e ocorreu o homicídio.

Segundo uma testemunha, Thayrone teria ingerido bebida alcoólica com uma mulher que o levou para casa em uma Yamaha Crypton preta. Ela foi embora e, momentos depois, retornou. A vítima saiu de casa e foi morta a pedradas e pauladas. No local onde ocorreram as agressões, os policiais encontraram pedaços de tijolo que foram usados para atingir o homem.

Thayrone era filho de um policial militar aposentado.

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