Um efetivo de 3.500 policiais militares fará a segurança das eleições no Estado no dia 1º de outubro. A informação é do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Antonio Bitar Filho que reuniu a imprensa, na manhã desta quinta-feira (28), para divulgar as medidas tomadas pelo Tribunal em relação à segurança das eleições. Participaram da coletiva o vice-presidente do TRE e corregedor eleitoral, desembargador José Silvério Gomes e o procurador regional eleitoral Mário Lúcio de Avelar.
De acordo com o desembargador Bitar, além dos agentes fiscalizadores formados pelos 60 juizes e promotores eleitorais, os juizes auxiliares da presidência, membros do pleno, e os que vão atuar nos “cadeiões” em conjunto com promotores e defensores públicos, e agentes de Polícia Civil infiltrados em lugares suspeitos, o TRE contará ainda com o apoio da Superintendência da Polícia Federal que designou quatro delegados somente para atuarem em Cuiabá, dois para o município de Cáceres, dois para Rondonópolis e dois para Barra do Garças. “Não é possível ser onipresente para coibir todos os delitos, mas a Justiça Eleitoral em Mato Grosso está atenta”, afirmou Bitar.
Para o interior do Estado foram deslocados cerca de 864 policiais militares. Em cada local de votação haverá dois policiais para garantir a segurança. O Estado possui no total 1.533 locais de votação. Para as zonas eleitorais compostas de mais de um município foram designados juizes auxilares. Segundo o corregedor eleitoral José Silvério Gomes, além das Polícias Federal, Militar e Civil, Ministério Público, e do cidadão que participa por meio de denúncias formuladas junto à Ouvidoria, o TRE contará também com o apoio de entidades como a OAB e o Movimento de Combate à Corrupção para fiscalização e coibição de abusos como compra de voto e boca de urna.
O procurador regional eleitoral Mário Lúcio de Avelar garantiu o rigor nas investigações de denúncias encaminhadas ao Ministério Público. “Temos notícias que há um derrame de dinheiro e uso da máquina pública para compra de votos nestas eleições, por meio de distribuição de remédios e outros, e que ainda conta com a participação de prefeitos. Recebemos denúncias e vamos adotar todos os meios para punir os infratores”, disse o procurador que relembrou o histórico do TRE que já cassou o mandato de prefeitos e um deputado federal eleito em 2002.