O edital com as regras para o novo concurso do Ibama já foi enviado para publicação e sairá na próxima segunda-feira no Diário Oficial. O instituto contratará 610 novos analistas ambientais em todo o País, a maioria das vagas é para Amazônia onde há carência de servidores do Ibama e para Brasília que precisa reforçar equipes nas áreas de licenciamento e proteção ambiental.
A data do concurso está marcada para 3 de julho. A seleção ficará a cargo do Cespe, da Universidade de Brasília. As inscrições poderão ser feitas nas agências da Caixa, indicadas no edital, entre os dias 23 de maio e 3 de junho ou pela Internet (http://www.cespe.unb.br) entre 10 horas do dia 23 de maio e 20 horas do dia 5 de junho de 2005. O valor da taxa é de R$ 60,00. Os candidatos deverão ter curso superior e indicar na ficha de inscrição o local onde pretendem trabalhar, independente da cidade em que morem.
A exigência visa evitar enxurrada de pedidos de transferências de servidores, como ocorreu no concurso passado. Como os candidatos não puderam previamente indicar o estado em que pretendiam trabalhar, muitos dos aprovados lotados na região Norte pediram remanejamento para o sul do país.
No atual concurso, a disputa de vagas ocorrerá entre os interessados em permanecer no Estado indicado, beneficiando a mão-de-obra local. O candidato prestará o concurso na capital do Estado para onde se inscreveu. Por exemplo, se quiser trabalhar no Amazonas, terá de fazer as provas em Manaus.
“O concurso valoriza as pessoas da terra e aumenta emprego e renda na região”, enfatiza o presidente do Ibama, Marcus Barros. Segundo ele, a Amazônia é privilegiada dentro da política global do governo federal e deixa de enfrentar processo de esvaziamento vivido em épocas passadas.
O edital especifica o número de vagas para cada Estado da federação, segundo as seis áreas de atuação do analista ambiental previstas na Lei 10.410/02 que instituiu a carreira. São elas: regulação, controle, fiscalização, licenciamento e auditoria ambiental; monitoramento ambiental; gestão, proteção e controle da qualidade ambiental; ordenamento dos recursos florestais e pesqueiros ; conservação dos ecossistemas e das espécies neles inseriadas, incluindo seu manejo e proteção; e estímulo e difusão de tecnologias, informação e educação ambientais .
Haverá prova específica para essas seis áreas. Não há restrição de profissão para concorrer a qualquer uma das vagas, mas as provas testarão os conhecimentos necessários para o cumprimento de cada função. O candidato não precisará ser necessariamente um engenheiro florestal para concorrer à vaga no ordenamento florestal, mas para ser aprovado deverá ter sólida formação ou profundo conhecimento da área. Mato Grosso terá 60 vagas disponíveis.