Nesta segunda-feira, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP) negou o recurso do Palmeiras pela impugnação da final do Campeonato Paulista, que terminou com o titítulo estadual do Corinthians. O resultado, porém, não surpreendeu a direção do Verdão, que agora irá recorrer ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), no Rio de Janeiro.
A alegação final do TJD resultou na derrota definitiva em âmbito estadual nesta segunda. O Pleno da entidade acatou a decisão de Antônio Olim, presidente do Tribunal, que encerrou o caso no dia 4 de maio alegando que o prazo da solicitação havia sido prescrito em 10 de abril (48h após o jogo), e que o clube, segundo o Tribunal, só deu entrada em 25 de abril.
O entendimento no Palmeiras, entretanto, é de que este prazo foi “congelado” ao solicitar a instauração de inquérito em 10 de abril (dois dias após a decisão) e que ele voltou a valer após o anúncio do arquivamento da investigação (23 de abril). Teria, assim, feito o trâmite da forma correta.
O clube questiona a condução do caso em esfera estadual. Desde o início do julgamento, o TJD afirmou que o Verdão não havia pago a taxa para abertura do processo, arquivou o caso por ausência de provas, sendo que o Palmeiras alega que diversas nem sequer foram analisadas, e adiaram a decisão final por conta da greve dos caminhoneiros, mas julgaram casos menores durante o período.
Internamente, o Alviverde viu a decisão do TJD como “esperada”. Agora, o clube promete “brigar em instâncias superiores para defender os interesses do Palmeiras”. Assim, o Verdão vai agora ao STJD para tentar comprovar a interferência externa no clássico contra o Corinthians.
A Kroll, gigante global do ramo de investigação privada contratada pelo Palmeiras, encontrou imagens que mostrariam Marcio Verri Brandão, membro da comissão de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), usando um celular na beirada do gramado, algo proibido.