Torcedores do Operário Várzea-grandense foram até o centro de treinamento para cobrar explicações do técnico Jorge Saran, sobre denúncia feita pelo diretor Parma de Oliveira, o acusando de ameaça-lo de morte, além de ofende-lo diante dos jogadores que compõem a equipe que aguarda decisão do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) em relação ao Cuiabá, para disputar a semifinal da Copa FMF. Uma fonte de Só Notícias informou que a reunião realizada, ontem, durou mais de 1 hora, e em sua defesa o treinador disse que o fato foi isolado e já está tudo resolvido.
Parma relatou aos policiais que o treinador já vinha desrespeitando ele, durante um treinamento pediu para um jogador chamá-lo e no momento em que foi até ele, foi desrespeitado e ameaçado. “Disse que ia me pegar, num tremendo descontrole, horas antes ele já havia discutido com um diretor do clube”.
A fonte também informou que a decisão da diretoria, em comum acordo, seria o desligamento do técnico do clube por não ter chegado na liderança ao final da primeira fase da Copa FMF, mesmo sem ter poupado investimento na equipe. Entretanto, Saran teria tido uma conversa com os atletas, onde ficou definido que caso saísse, os jogadores abandonariam a competição.
Diante da pressão sofrida os diretores acharam melhor manter o técnico. Vice-líder da chave única do torneio seletivo com 13 pontos somados na tabela de classificação, o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense aguarda o desfecho na justiça desportiva – de um recurso do Mixto contra o Cuiabá – para iniciar a disputa por vaga à decisão diante do rival Dom Bosco.