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Tite cogita usar Neymar, Gabigol e Jesus na seleção principal

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Esperado por muitos como o trio de ataque que poderá trazer a tão sonhada medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos, Neymar, Gabigol e Jesus podem formar, posteriormente, o ataque da Seleção Brasileira principal. A afirmação foi feita na última quarta-feira pelo técnico Tite, em sua primeira entrevista coletiva como treinador da Amarelinha na Granja Comary, no Rio de Janeiro.

“(Gabriel, Neymar e Jesus) Podem sim (ser convocados). Não gosto de pré-conceber nada, mas também não quero me esconder. Podem, devem, tomara que sejam. Sei que o Micale vai potencializar esse último terço do campo, que é o da livre iniciativa, do talento individual. Esses jogadores tem essa capacidade. O primeiro e segundo terço de campo trabalha em equipe. No último, você acha esse talento do driblador, e eu fomento esse tipo de conduta: ‘seja audacioso, seja criativo'”, afirmou Tite.

A sintonia entre Tite e Rogério Micale, técnico da Seleção olímpica, parece estar em dia. Em diversos momentos da entrevista coletiva o comandante ressaltou a parceria com Micale e elogiou o trabalho do companheiro.

“Conversando com o Micale, equilíbrio é a palavra importante. Nem só ofensivo, nem só defensivo, mas espero que nossa concepção seja um trabalho forte de equipe sem bola e agressividade. Com isso, a qualidade técnica individual terá abertura para aparecer”, disse o comandante.

Além de minimizar a pressão pelo inédito ouro olímpico, Tite também falou sobre o craque Neymar e a pressão que o atleta sofre para ser o líder de uma geração. O treinador chegou a comparar a situação vivida pelo jogador do Barcelona com a de Cristiano Ronaldo e Messi em suas seleções.

“Vou reiterar o discurso do Dunga e do Mano, e o faço porque acredito dessa forma. É desumano colocar em cima de um atleta uma responsabilidade maior que ele possa ser diferencial de algo. A Eurocopa nos mostrou. A saída do Cristiano Ronaldo não evitou o titulo de Portugal. A Copa América, com o Messi, ela não determinou que a Argentina fosse campeão contra o Chile. É claro que tu potencializa, mas é desumano dividir essa responsabilidade com o atleta. A responsabilidade é do técnico, que afirmou que vai se classificar para o Mundial em 12 rodadas. O futebol não é assim. As vezes vai ser a individualidade, pode ate ser ele, mas tem que ser de outros também”.

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