quinta-feira, 18/abril/2024
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Times “pequenos” apostam em técnicos conhecidos para o Campeonato Paulista

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Para enfrentar o fosso cada vez maior em relação aos times grandes no Estadual, os pequenos paulistas apostam em velhos conhecidos da prancheta.

A maioria das equipes pequenas e médias têm treinadores que dirigiram seus times em 2005 ou até há mais tempo. O Paulista de Jundiaí é comandado por Vágner Mancini desde o primeiro semestre de 2004, um recorde entre os 20 clubes que jogam o torneio a partir do próximo dia 11.

A continuidade deu resultados para o time, atual campeão da Copa do Brasil e que vai disputar a Libertadores no próximo ano.

Como quase todos os pequenos não têm atividades durante toda a temporada, treinadores com muita vivência nesses clubes voltam ao emprego depois de uma espécie de empréstimo.

No América de Rio Preto, Roberval Davino vai para o seu quarto Paulista seguido. Antes, esteve no Remo, onde conquistou a Série C. “Tenho história em Rio Preto”, disse, para justificar o retorno ao clube interiorano.

A Portuguesa Santista é outra que abriu as portas para a volta de um velho conhecido. Sérgio Guedes assumiu o time em julho de 2004. No segundo semestre deste ano, teve uma rápida passagem pelo Jacutinga. Agora, foi recontratado pela equipe do litoral. “Agradeço a confiança depositada”, afirmou o ex-goleiro.

Nem um caso de rescisão pouco amigável evitou a aposta em um conhecido da casa. No início de 2005, depois de um ano e meio no clube, Leandro Campos deixou o Ituano de forma abrupta. Os diretores não guardaram ressentimentos, e ele foi recontratado no meio da temporada.

Times que estão novamente na divisão de elite do Paulista recrutaram os responsáveis por suas ascensões. Foi o que aconteceu com o Noroeste. Depois de promover o time de Bauru, Paulo Comelli foi para o Ceilândia disputar a Série C, mas retorna agora para o clube paulista.

O Marília tem um comandante que conhece o clube como poucos. Wladimir Araújo treina o clube desde maio. Antes, era zagueiro da equipe –é um dos recordistas de jogos do time.

Até equipes que ficaram famosas por sua volatilidade nos últimos tempos apostam agora na estabilidade. Mesmo não conseguindo o acesso no Brasileiro, Luiz Carlos Ferreira segue no Guarani. Giba também não conseguiu levar a Portuguesa de volta à primeira divisão nacional, mas foi mantido pela diretoria.

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