A dispensa do lateral-direito Éder ainda repercute no Morumbi. Apesar de Marco Aurélio Cunha ter admitido que houve um “entrevero” na semana passada, o técnico Muricy Ramalho afirmou nesta terça-feira que a decisão de rescindir o contrato do atleta aconteceu em função do grande número de opções para a posição.
“É normal, o jogador não estava sendo aproveitado e o clube resolveu rescindir o contrato dele”, minimizou o treinador. Na noite de segunda, o superintendente de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha, admitiu que houve um “entrevero” em que estavam o lateral e outros atletas do clube, mas não deu detalhes do assunto.
Aliás, ninguém do Tricolor confirma quais eram os outros jogadores que teriam sido vistos na balada na semana passada. A diretoria do São Paulo tenta abafar o caso, da mesma forma que agiu na época da confusão entre Carlos Alberto e Fábio Santos no primeiro semestre.
Muricy, inclusive, negou qualquer problema de indisciplina de Éder ou de outro jogador. “O que acho é que nossos jogadores estão cumprindo a determinação nos treinos. O que acontece fora daqui é problema deles. Se interferir, nós discutimos internamente”.
O treinador também garantiu que ninguém chegou atrasado a compromissos do clube na semana passada. “Ninguém chegou atrasado aqui, as pessoas chegam no horário”, advertiu.
Éder teria contrato até dezembro com o Tricolor, mas seu empréstimo foi rescindido. Assim, o jogador voltará ao Noroeste, clube com o qual tem vínculo até 2011. Além de Muricy, quem também desconversou sobre o assunto foi o goleiro Bosco.
“Não estou sabendo dessa história. Fiquei sabendo apenas por alto, e os detalhes ficam com a diretoria e com a comissão técnica. Não nos preocupamos com isso, mas claro que é uma situação desagradável afastar um jogador do elenco. Não estou sabendo o que aconteceu e nem quais são os jogadores. Isso não abalou a equipe e vencemos uma partida superimportante. Temos de respeitar a atitude da diretoria e ficar alerta porque há hora para tudo”, comentou.