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São Paulo sofre com expulsão relâmpago e perde da Ponte Preta

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O São Paulo sofreu neste domingo com uma arbitragem confusa de Vinícius Furlan e, após ver Matheus Reis ser expulso aos sete minutos do primeiro tempo, perdeu por 1 a 0 pela Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O Tricolor, que atuou com o time reserva por conta da decisão que terá pela frente na Copa Libertadores, sofreu o gol em uma das poucas jogadas de perigo da Macaca. Clayson, aos 12 minutos do segundo tempo, foi o autor do tento.

A derrota ampliou para quatro pontos a distância do São Paulo para o G4 do Brasileiro. Com 18 pontos, a equipe ocupa só a décima posição no campeonato. Mas, apesar de precisar de uma reabilitação, o Tricolor terá de virar a chave para a disputa da Libertadores. A equipe jogará a ida das semifinais nesta quarta-feira, contra o Atlético Nacional, no Morumbi. Pelo Nacional, o time volta a campo no domingo, diante do América-MG, também no Morumbi.

Já a Ponte Preta ultrapassou o São Paulo e alcançou a oitava posição no campeonato. Com 20 pontos e sem perder há três partidas, a Macaca tentará manter o embalo no próximo sábado, diante do Sport, novamente em Campinas.

O Jogo – Não foram os jogadores nem os técnicos que protagonizaram o principal lance da partida. Logo aos sete minutos, o árbitro Vinícius Furlan apitou uma falta dura de Matheus Reis em cima de Matheus Jesus, apresentando o cartão amarelo ao lateral são-paulino. Antes que a bola voltasse a rolar, Furlan atendeu aos protestos do técnico Eduardo Baptista e se aproximou do banco de reservas para avaliar a lesão de Matheus Jesus. O juiz, então, voltou atrás na decisão e expulsou Matheus Reis de campo.

A controversa postura de Furlan revoltou os jogadores e a comissão técnica do São Paulo. O treinador Edgardo Bauza invadiu o gramado para reclamar com o árbitro e também foi expulso ao indicar que ele estava “louco”. O Patón, no entanto, só foi para os vestiários alguns minutos após ser punido pelo juiz. Ele atravessou o campo por dentro e deixou o auxiliar José Di Leo no comando do time.

Com a bola rolando foram poucas as chances criadas no primeiro tempo. Antes da expulsão, a Ponte Preta ameaçou com uma cabeçada de Wellington Paulista por cima do gol, aos quatro minutos. Depois do entrevero, o meio-campista Matheus Jesus acertou um chute de fora da área, aos 20, e exigiu a defesa de Denis.

Eduardo Baptista, ciente de que Matheus Jesus corria riscos de ser expulso, optou por tirá-lo de campo para a entrada de Ravanelli, aos 22 minutos. O São Paulo, que já havia colocado o lateral Carlinhos no lugar do meia-atacante Luiz Araújo, mostrou boa organização defensiva e conteve o ímpeto do rival no restante da etapa inicial. Alan Kardec, aos 35, criou a melhor chance ao carimbar o travessão do goleiro João Carlos.

A Ponte Preta esboçou uma postura diferente no minuto inicial do segundo tempo, quando Renê Júnior finalizou de muito longe e Denis por pouco não aceitou o chute. Aos 12, o ex-são-paulino Reinaldo avançou pela esquerda e cruzou para Wellington Paulista, que concluiu com força e obrigou Denis a espalmar a bola. O rebote, no entanto, sobrou limpo para Clayson tirar do alcance do goleiro tricolor e marcar o gol.

O tento diminuiu ainda mais a qualidade técnica da partida. A Ponte Preta se retraiu no campo defensivo, enquanto o São Paulo não tinha poder de fogo para ameaçar a defesa rival. A apatia levou Di Leo a colocar Calleri no lugar de Caramelo, aos 33 minutos. No primeiro lance no duelo, o argentino levou uma cotovelada no rosto de Fábio Ferreira, mas o árbitro não deu nenhuma advertência ao zagueiro alvinegro – que já tinha o cartão amarelo.

Di Leo tentou aumentar a mobilidade do ataque são-paulino com a entrada de Ytalo no lugar de Centurión, mas o time não produziu nada que pudesse ameaçar João Carlos. Aos 41 minutos, o árbitro encontrou tempo para mais uma atrapalhada e não marcou um pênalti que Wesley cometeu em cima do lateral Reinaldo.

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