sábado, 4/maio/2024
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São Paulo goleia Santa Cruz pelo Brasileirão

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O Morumbi não estava repleto como deve estar na quarta-feira, mas o São Paulo esqueceu por alguns instantes o duelo com o Palmeiras, pela Copa Libertadores, para cumprir sua obrigação e golear o Santa Cruz por 4 a 0, na noite deste sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
Com o resultado, o Tricolor paulista mantém o desempenho 100% como mandante, meta traçada pelo elenco e pela comissão técnica, e vira a noite na liderança provisória do Nacional, com seis pontos, já que supera Fluminense e Fortaleza no saldo de gols. O Santa Cruz segue sem vencer e cai para a 19ª e penúltima posição, com um ponto.

Para vencer, o técnico Muricy Ramalho contou com um jogador vindo do banco de reserva para obter o triunfo. Depois de um primeiro tempo sem muitas oportunidades, o treinador colocou o atacante Leandro no lugar de Alex Dias, que substituiu o contundido Thiago, e só precisou de 15 minutos para definir a partida usando, ironicamente, as mesmas armas que irritaram o torcedor no primeiro tempo.

Logo aos dois, Leandro dominou na direita, tocou para Aloísio, que fez o pivô e passou para Danilo marcar. Depois, Mineiro e Leandro marcaram, aos cinco e 15, respectivamente, em chutes de fora da área. Mas faltava o gol de falta do goleiro Rogério Ceni, que acertou a barreira em duas vezes no primeiro tempo. E ele veio aos 30 para selar a recuperação da equipe na competição, após a derrota para o outro representante do Nordeste (o Fortaleza) na última rodada.

Com o dever cumprido, o São Paulo pode enfim voltar suas atenções para o clássico contra o Palmeiras, na quarta-feira, no Morumbi, que define a vaga nas quartas-de-final da Copa Libertadores.

O Tricolor precisa do empate sem gols ou de uma simples vitória para avançar, após o empate por 1 a 1 no Parque Antártica. No domingo, o time encara outro clássico, mas contra o Corinthians, no Pacaembu, pelo Brasileiro. Já o Santa Cruz recebe a Ponte Preta, no próximo sábado.

O jogo
Sem o atacante Thiago, contundido, o São Paulo entrou em campo homenageando o ex-técnico Telê Santana, morto há oito dias, com uma camisa alusiva ao comandante, mas esteve longe de exibir o futebol-arte tão cobrado por Telê no primeiro tempo.

Muito pelo contrário. O que se viu nos primeiros 45 minutos foi uma sucessão de bolas lançadas à área, excesso de toques e pouca objetividade. O Santa Cruz mantinha, pelo menos, sete homens atrás da linha do meio-campo e dificultou a vida do anfitrião, que insistiu na tática do pivô com Aloísio fazendo o centro para abrir para outro jogador.

A tática até que assustou no começo, quando o time paulista perdeu três boas chances em 12 minutos. Aos sete, Alex Dias cabeceou para fora um cruzamento da esquerda. O mesmo atacante ainda perdeu outra oportunidade dois minutos depois, enquanto Aloísio mandou para fora outra cabeçada.

Depois disso, o Santa Cruz marcou bem as laterais e só restou ao São Paulo arriscar de longe, já que Rogério Ceni acertava a barreira nas cobranças de falta. Mas as finalizações de Júnior, aos 26, e Souza, aos 33, passaram por cima da trave e a etapa terminou com os são-paulinos exaltando a forte marcação adversária. “Temos de tocar bem e posicionar melhor, pois eles estão muito recuados”, disse o meia Danilo.

Na volta do intervalo, o técnico Muricy Ramalho tirou Alex Dias e colocou Leandro, enquanto o Santa trocou Fernando Miguel por Fernando Pilar. E justamente na tática que o São Paulo tanto insistiu na etapa inicial, e não teve sucesso, acabou definindo o jogo e com a participação direta dos dois substitutos, para alegrar o homenageado da noite.

Aos dois, Leandro recebeu na direita e cruzou para Aloísio, que fez o pivô na frente de Fernando Pilar e rolou para Danilo bater cruzado no canto direito de Gilmar. Três minutos depois, foi a vez de um chute a distância, usado na segunda metade do primeiro tempo, para acabar com o ânimo pernambucano.

Após rebote de lançamento feito por Júnior, o volante Mineiro dominou na intermediária, arriscou e acertou o canto direito para marcar o segundo. A partir daí, o que se viu foi um massacre dos anfitriões, que perderam outra boa oportunidade com Aloísio, aos oito, após cruzamento de Leandro.

Empolgado, o camisa nove tratou de deixar o seu, aos 15. O meia-atacante dominou na entrada da área e pegou firme um belo chute, que venceu o goleiro Gilmar. Foi o segundo gol de Leandro, que abraçou o preparador físico, Carlinhos Neves, na comemoração.

Mesmo com a vitória garantida, o time da casa permaneceu no ataque e chegou à goleada na última arma que falhou no primeiro tempo. Aos 30, o goleiro Rogério Ceni cobrou com perfeição uma falta da entrada da área, acertando o ângulo de Gilmar. Assim, ele chegou a 60 gols e está a dois de igualar o paraguaio Chilavert como o maior goleiro-artilheiro do mundo. Foi o último lance na goleada são-paulina, que com o dever cumprido tenta manter vivo o sonho do tetra na Libertadores.

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