sábado, 4/maio/2024
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Santos reverte vantagem, mas Palmeiras vai à final nos pênaltis

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Com Jailson herói nas duas partidas contra o Santos, o Palmeiras está na final do Campeonato Paulista. O Verdão esteve longe de apresentar um grande futebol, mas mesmo assim, mostrou garra e buscou o resultado pelos mais 37 mil presentes no Pacaembu e todos os que acompanharam de longe a derrota por 2 a 1 no tempo normal e a classificação emocionante nas penalidades por 5 a 3.

O Palmeiras começou o duelo decisivo marcando apenas a partir do meio-campo. Provavelmente, por um misto de cansaço físico da equipe, que não reuniu condições de treinar desde a primeira partida semifinal, e estratégia para administrar a vantagem.

A estratégia, inédita com Roger Machado este ano (tirando o segundo tempo do primeiro duelo contra o Santos), não surtiu efeito. Mesmo assim, o Verdão só alterou sua postura após ver o Peixe abrir o placar.

Arthur Gomes enfiou bola para Daniel Guedes, às costas de Victor Luis. O lateral cruzou para a área, Antônio Carlos não acompanhou e Eduardo Sasha cabeceou para as redes. Foi o quarto tento de cabeça do atacante na temporada.

A torcida palestrina logo ensaiou gritos de incentivo, mas claramente ficou assustada com o gol sofrido, algo que não acontecia há cinco partidas. Em campo, porém, tudo mudou e o Alviverde se lançou ao ataque para pressionar o adversário e retomar seu estilo de jogo. Funcionou.

Tchê Tchê cobrou lateral para a área e Felipe Melo subiu bem para dividir a bola, que bateu em Alison e sobrou para Bruno Henrique. O volante chegou batendo firme nela e mandou para as redes anotando um golaço.

Mesmo com o gol de empate, as primeiras reclamações das arquibancadas começaram a surgir. Se a torcida santista estivesse presente no Pacaembu, entretanto, certamente estaria chiando o dobro.

A equipe de Jair Ventura apostava na velocidade do trio de frente, municiado por Rodrygo, outro veloz jogador, mas que atuando recuado, não mostrou poder de organização de jogo. O Palmeiras era absoluto na partida e, apesar de não criar tanto, mandava no clássico. Mesmo assim, sofreu o segundo gol.

Quando abriu pela esquerda, Rodrygo decidiu. Em velocidade, o jovem cortou fácil Antônio Carlos e abola sobrou para Gabriel, que arriscou o chute. A bola desviou em Sasha e sobrou de novo para Rodrygo, que mandou para as redes.

O Palmeiras voltou do intervalo ainda com apoio dos 36.591 presentes. Mas a atmosfera não chegava próxima do que a equipe encontra no Allianz Parque, e o nervosismo nas arquibancadas só foi crescendo e sendo refletido nos atletas em campo.

Quando o segundo tempo começou, o Santos se defendia como se tivesse a classificação assegurada (o resultado levaria para as penalidades). Já o Palmeiras atacava como se restasse apenas cinco minutos no marcador para balançar as redes, com absoluto desespero. Era como se o Verdão tentasse emplacar contra-ataques em todas as jogadas, mesmo com a defesa adversária bem postada.

Em dado momento, ficou difícil definir se o time transmitia nervosismo para a torcida, ou se era o contrário. Ao contrário do habitual, Roger não demorou a fazer mudanças e trocou Lucas Lima, apagado nas duas partidas contra o ex-time, e Willian por Guerra e Deyverson. Jair respondeu fechando ainda mais sua equipe: Rodrygo deixou o campo e Jean Mota entrou.

Palmeiras e Santos seguiram sem criar absolutamente nenhuma oportunidade no segundo tempo. A única celebração dos alviverdes foi quando Moisés foi chamado para entrar na vaga de Bruno Henrique. De novo, Jair respondeu rápido e, mais uma vez, de forma defensiva: Diogo Vitor e Leandro Donizete entraram para as saídas de Sasha e Renato.

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