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Santos empata com Caracas no mata mata da Libertadores

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O Santos não possui mais 100% de aproveitamento na Copa Libertadores da América. Antes de decidir o Campeonato Paulista contra o São Caetano no domingo, o time de Wanderley Luxemburgo só empatou por 2 a 2 com o Caracas nesta quarta-feira, na Venezuela, pelas oitavas-de-final do mata-mata continental.
O Santos parecia que jogava em casa no início da partida na Venezuela. No duelo entre melhor e pior equipes classificadas ao mata-mata da Copa Libertadores, a defesa do Peixe, formada por três zagueiros, não era incomodada pelo Caracas. Já seus jogadores de ataque levavam bastante perigo ao goleiro Javier Toyo.

No segundo minuto de jogo, por exemplo, o artilheiro Cléber Santana avançou, arriscou de fora da área e acertou o travessão. No entanto, o Santos sofreu sua primeira baixa no confronto logo em seguida. O lateral-direito Denis, substituto do dispensado Pedro, machucou-se e acabou substituído pelo jovem Dionísio.

A alteração não diminuiu o ímpeto ofensivo do Peixe. À frente de Toyo, aos 10 minutos, Marcos Aurélio chutou de bico para fora, mesmo dentro da pequena área. Aos 16, não teve jeito: Zé Roberto recebeu passe em profundidade, aproveitou falha da marcação e, com o pé direito, bateu cruzado para o gol.

Em vantagem no placar, o Santos diminuiu o ritmo e passou a ser atacado pelo Caracas, embora os venezuelanos não assustassem o goleiro Fábio Costa. Antes do intervalo, o técnico Wanderley Luxemburgo precisou mexer no time mais uma vez. O zagueiro Antônio Carlos, com dores no joelho, cedeu lugar para Ávalos.

A situação piorou para o Peixe no segundo tempo. O Caracas voltou melhor para a partida. E ainda ficou com um atleta a mais em campo quando Dionísio fez falta dura, recebeu seu segundo cartão amarelo e o vermelho. Aos 10, Iván Velásquez cobrou no meio da barreira santista, que abriu e enganou Fábio Costa: 1 a 1.

Apesar do susto, o Santos não se perdeu em campo. Aos poucos, o time brasileiro reencontrou o futebol do primeiro tempo, ainda que sem os mesmos espaços oferecidos pelo adversário. Nada que a individualidade não fosse capaz de resolver. Kléber, aos 19, matou no peito e soltou o pé, acertando o ângulo. Golaço.

Também como na etapa inicial, o Peixe desacelerou quando conseguiu marcar. O problema é que, agora, o time de Luxemburgo não contava mais com onze jogadores no gramado. Depois de muito pressionar, o Caracas chegou ao empate aos 40 minutos, quando Vielma recebeu a bola na ponta direita e finalizou dentro da área.

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