O procurador-geral, Jorge Henrique Franco Godoy, requereu, hoje a tarde, que o Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso (TJD-MT) acolha a liminar do Clube Esportivo Dom Bosco e suspenda a segunda partida da semifinal do Campeonato Matogrossense, entre Luverdense e Operário, que estava agendada para amanhã.
Para o procurador, a partida deve ser suspensa até que ocorra o julgamento por parte do TJD, em relação a denúncia do Dom Bosco, de que o Operário escalou seis jogadores sem estarem registrado no BID da CBF.
“Continuar essa terceira fase, sem decidir a denúncia trará enormes prejuízos tanto a equipe requerente (Dom Bosco) quanto ao LEC, que nada tem haver com essa lide”, diz o procurador.
Na semana passada o Dom Bosco protocolou denúncia contra o Clube Esportivo Operário Varzeagrandense, por escalar seis atletas irregulares na partida disputada entre as duas equipes. A partida foi vencida pelo Operário, que garantiu a última vaga a terceira fase e eliminou justamente o Azulão.
Porém, os jogadores do Operário, Jamba, Jean, Kall, Hailson, Éder Grilo e Vevé atuaram sem contrato. Inclusive, Vevé foi o autor do gol que sacramentou a classificação operariana às semifinais.
Os seis jogadores registraram contrato com o Operário no dia 19 de janeiro de 2015 com validade de 90 dias. O vínculo se encerrou no último sábado, véspera da partida.
A prorrogação dos contratos só foi publicada no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF nesta segunda-feira. O regulamento do campeonato estabelece que o jogador só pode atuar após ter o contrato registrado no BID.