O presidente do Cuiabá se posicionou contra gramados artificiais no Brasil. A discussão veio a tona essa semana após reunião virtual promovida pela CBF com os 20 clubes da Série A. Atualmente no Brasil, três clubes possuem m seus estádios. O Athletico-PR, na Ligga Arena, o Botafogo, no Nilton Santos, e o Palmeiras, no Allianz Parque.
“Eu acho que o gramado sintético deveria ser proibido no Brasil o mais rápido possível. É uma vantagem competitiva enorme para quem utiliza esse campo mandando seus jogos. A dificuldade que os jogadores que não estão acostumados a jogar nesse tipo de grama têm para se adaptar é muito grande, influenciando diretamente no resultado. Quem utiliza o campo artificial por motivos financeiros para arrecadar mais dinheiro com o estádio, e outras coisas que usam essas justificativas para poder continuar usando o gramado sintético, eu acho inválido”, disse Cristiano Dresch.
Dresch também falou sobre as dificuldades de manter um gramado natural, e destacou que clubes acostumados a jogar no artificial levam vantagem. “É verdade que no Brasil existe uma dificuldade em melhorar os gramados naturais, mas não é algo difícil de se fazer. Na Arena Pantanal, por exemplo, o Cuiabá triplicou o investimento justamente para deixar o campo em ótimas condições. O futebol de alto nível precisa ser jogado em grama natural e não em um gramado de plástico, que acaba trazendo uma vantagem competitiva enorme e propicia que esses times sempre consigam vários pontos durante o campeonato, facilitando a vida deles dentro da Série A, sem contar um maior risco de lesões aos atletas”, concluiu.
Na reunião ficou definido que não haverá proibição em 2024, mas o clube visitante poderá realizar um treino no estádio que tiver o campo artificial na véspera da partida, se assim desejar.