A presidente da República, Dilma Rousseff, participou na manhã desta quinta-feira do ato simbólico de reinauguração do Beira-Rio, estádio que sediará os jogos da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. De vermelho, Dilma ficou cerca de 40 minutos dentro da casa colorada, antes de rumar até Caxias do Sul, onde participa à tarde da Festa da Uva.
Dilma foi recepcionada pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Além deles, participaram da cerimônia o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, o presidente do Internacional, Giovanni Luigi, o ex-jogador Ronaldo (atual membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local), jogadores do Inter e operários que trabalharam na reforma do Beira-Rio – alguns ficaram na beira do campo, outros nas arquibancadas.
Dilma trocou passes com D’Alessandro no centro do gramado e, a exemplo de Ronaldo, foi muito aplaudida pelos operários, com os quais conversou e distribuiu autógrafos. Ao contrário das tensões verificadas em outras sedes da Copa do Mundo, Porto Alegre não apresentou protestos em volta do Beira-Rio durante a visita da presidente. A reinauguração oficial do estádio colorado ocorrerá no dia 6 de abril, em amistoso contra o Peñarol.
Estruturas temporárias – Nesta quarta-feira, a Prefeitura de Porto Alegre confirmou que bancará parte das estruturas temporárias do Beira-Rio durante a Copa do Mundo. A administração investirá em equipamentos que podem ser utilizados após o Mundial, como legado para a cidade. Na semana passada, o presidente colorado, Giovanni Luigi, afirmou que o Inter não pagaria por estas estruturas, e que havia risco de Porto Alegre deixar de ser sede da Copa por conta do impasse. O Governo do Rio Grande do Sul também deverá investir cerca de R$ 20 milhões no projeto.