A fraca atuação na derrota para o Corinthians, em Itaquera, na estreia da fase de grupos da Copa Libertadores da América, estremeceu os bastidores são-paulinos. Porém, nesta segunda-feira, o presidente tricolor, Carlos Miguel Aidar, tratou de defender o técnico Muricy Ramalho. O mandatário assegurou que o comandante seguirá à frente da formação do Morumbi.
“A última palavra cabe ao presidente, e ele só deixará o São Paulo se quiser. Da mesma forma que pedi pela contratação do Muricy, prezo pela permanência. Inclusive, nesta terça-feira, comparecerei ao treino da tarde para dar um abraço nele”, revelou Aidar, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O convívio entre Aidar e Muricy foi abalado no início de 2015, quando o presidente deu declarações cobrando um título – após o alto investimento apresentado, com as chegadas de nomes como Bruno, Carlinhos, Thiago Mendes e Centurión. Todavia, o mandatário tratou de minimizar a polêmica e exaltou o dono da prancheta tricolor.
“O título não é obrigação, mas é o que eu quero, assim como os torcedores. Essa frase minha foi tratada como cobrança, porém, jamais cobraria o Muricy publicamente. Se tivesse que falar algo, seria pessoalmente. Só tenho a aplaudi-lo. Ele é são-paulino e tem a cara do clube”, avaliou.
Por fim, quando questionado sobre a amizade de Muricy com Juvenal Juvêncio, de quem é desafeto, Aidar insinuou que pessoas próximas ao ex-presidente estão causando turbulência no dia a dia são-paulino. “Pode ser que isso esteja acontecendo, porém, fica difícil de afirmar. As últimas declarações dele mostram um visível incômodo”, polemizou.
Após golear o Grêmio Osasco Audax, por 4 a 0, em partida válida pelo Campeonato Paulista, o São Paulo terá pela frente o Danubio-URU, na segunda rodada da Copa Libertadores. O duelo contra a formação de Montevidéu-URU ocorre nesta quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), em domínio tricolor.