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Paysandu vence o Atlético Paranaense

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Muitos apostavam em uma derrota, afinal foram cinco jogos sem vitórias no estádio Mangueirão. Mas o Paysandu provou que não perdeu o brio. Neste sábado, o ex-lanterna do Campeonato Brasileiro recebeu o Atlético-PR, venceu por 2 a 1 de virada e alcançou os 16 pontos, subindo para a 21ª posição, na 20ª rodada da competição.

Durante a semana, o clube paraense sofreu grande pressão de sua torcida, que ameaçou os jogadores e prometeu boicotar a partida. No estádio, o clima era de tensão, mas aos poucos as caras feias deram lugar aos sorrisos e a alegria. Nunca, na história do Brasileirão, o Papão havia vencido o Furacão.

Desde o início o clube de Belém buscou o gol, apertando os rivais paranaenses. A equipe levou um gol logo aos 12 minutos, com Schumaker, mas alcançou a virada graças a cabeça do zagueiro João carlos e os pés do volante Vânderson, que marcou após cinco anos de jejum.

Destaque para o artilheiro Róbson Robgol. Incansável no ataque, ele foi o principal articulador das jogadas perigosas do clube e correspondeu à altura sempre que foi chamado para armar ou finalizar. Os dois gols saíram em lances envolvendo o veterano atacante.

O Atlético-PR do técnico Antonio Lopes, rouco de tanto gritar com seus atletas, foi apático a maior parte do tempo, permitindo as jogadas do Papão. Nervoso na etapa final, teve Lima expulso por falta perigosa. O colombiano Marín foi a melhor figura, insistindo em armar jogadas para o dispersivo ataque do Furacão.

A equipe permanece em 15º lugar, com 22 pontos. Na próxima rodada o Furacão o Furacão recebe na Arena da Baixada o São Paulo, na revanche da final da Copa Libertadores. Enquanto isso o Papão vai ao Rio de Janeiro, no estádio Luso-brasileiro, encarar o Flamengo.

O jogo – No duelo entre fugir do rebaixamento e subir na tabela para almejar algo a mais no campeonato, prevaleceu o desespero. E foi dessa forma que Paysandu e Atlético-PR começaram a partida no Mangeuirão: abertos, buscando o gol desesperadamente e apostando nas bolas alçadas para a área.

Logo aos cinco minutos, a primeira chance de gol. Alemão recebeu a bola na área e avançou, mas chutou torto para fora, desperdiçando grande oportunidade para o Papão. Um minuto depois, falta perigosa para o time de Belém. Luís Augusto cruzou da direita e Robson desviou de cabeça por cima da trave.

A resposta do Atlético-PR veio melhor do que o técnico Antonio Lopes, que se esguelhava na beira do gramado, esperava. Aos 12, Lima fez boa jogada pela direita, a bola sobrou para Schumaker, que invadiu a área, livrou-se da marcação, driblou o goleiro e fez um belo gol, abrindo o placar para o Furacão.

O Papão, ciente do perigo do lado direito do Atlético, sempre insistindo por aquele pedaço do campo, passou a marcar sob pressão e criar as suas jogadas na esquerda. Aos 17, mais uma falta para o Paysandu, mas dessa vez a equipe de Belém aproveitou a chance. Luís Augusto cobrou buscando Robgol, o zagueirão João Carlos se antecipou e cabeceou forte, sem chances para Diego.

Com interesses diferentes no Brasileirão, mas querendo a vitória, as duas equipes adotaram a cautela, deixando o jogo lento e errando as poucas jogadas de ataque criadas.

Aos 28, o Papão quase virou em nova jogada de bola áerea. Em um cruzamento, Robgol subiu mais que a zaga paranaense e testou a bola, mandando o lance por cima da trave.

Dois minutos mais tarde, foi a vez do Furacão criar um lance de perigo. André Rocha cobrou escanteio forte, na segunda trave, e Danilo cabeceou nas mãos do goleiro Alexandre Fávaro.

O Papão terminou o primeiro tempo reclamando um lance da arbitragem. Aos 39, Luís Augusto recebeu livre na área e caiu após choque com a zaga. A juíza Sílvio Regina de Oliveira mandou o lance seguir, para a fúria dos paraenses.

Sumido desde o gol, o ataque do Furacão resolveu aparecer no último lance da primeira etapa. Aos 43, Marín tentou uma jogada individual, ficou sem marcação e chutou forte à esquerda da meta de Diego, com a bola saindo para fora.

No segundo tempo, o técnico Antonio Lopes pediu mais vontade de sua equipe e parece ter sido atendido. Logo no primeiro minuto, uma falta perigosa para o Furacão. Marín cobrou forte, mas a bola foi para fora.

Aos cinco, foi a vez do Atlético reclamar. Marín cruzou da esquerda e na briga pela bola, Schumaker se enroscou com a zaga do Papão e caiu. A árbitra mandou seguir para mais um momento de fúria de Antonio Lopes.

Aos 13, a resposta do Papão, Luís Augusto cobrou falta e depois de grande bate-e-rebate na área, a zaga do Furacão desviou. Três minutos depois, Rodrigo escapou pela esquerda e tocou para o meia, mas ele não alcançou a bola.

A partida seguia fraca, sem chances claras de gol para ambos os lados e com as equipes mais preocupadas com a marcação do que com o ataque.

Aos 24, a melhor chance do Papão. Robgol é lançado pelo meio-campo e chuta na saída do goleiro, com a zaga atleticana tirando o lance em cima da linha.

O Paysandu seguia melhor na partida e, depois de pressionar o Furacão, achou o seu gol. Aos 32, Rogol protegeu uma bola perdida na entrada da área e só rolou para Vânderson, que chutou de primeira e acertou o canto esquerdo do gol.

Mesmo com a vantagem, o Papão teve a chance de matar de vez a partida. Aos 47, Luís Augusto recebeu na esquerda sozinho, invadiu a área, passou por Diego, mas chutou para fora e desperdiçou grande oportunidade.

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