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Palmeiras leva gol, mas vence Cruzeiro no Palestra Itália e abre vantagem

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O palmeirense veio ao Palestra Itália nesta quarta-feira com a esperança de ver o seu Verdão não ter suas redes balançadas, já que gol fora de casa é critério de desempate na Copa do Brasil. Acabou assistindo ao seu time vestindo azul, mesmo enfrentando o celeste Cruzeiro, e a mais um gol levado por Fernando Prass, mas sai do estádio com a vantagem de ter vencido por 2 a 1.

No jogo de volta, marcado para as 22 horas (de Brasília) da próxima quarta-feira, no Mineirão, para ir às quartas de final da Copa do Brasil, o Palmeiras pode empatar ou até perder por um gol de diferença, contanto que balance as redes adversárias mais de uma vez. Ao Cruzeiro, vitória por 1 a 0 ou por mais de um gol de diferença garante a classificação. Triunfo mineiro por 2 a 1 leva a decisão para os pênaltis.

No primeiro duelo, nesta quarta-feira, o Palmeiras cumpriu a meta de abrir o placar cedo, com Cleiton Xavier aproveitando bela assistência de Barrios, aos sete. Mas o time não convenceu de novo e manteve a rotina de ficar olhando a troca de passes do rival e o Cruzeiro empatou aos quatro minutos do segundo tempo. O Verdão, porém, acordou e fez 2 a 1 com Rafael Marques, aos 17. Sob tensão, os donos da casa conseguiram manter o placar.

Os dois times voltam a campo no domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Em quinto lugar, a um ponto da zona de classificação para a Libertadores, o Palmeiras enfrenta o Atlético-MG no Independência, em Belo Horizonte, às 18h30. Às 16 horas, diante do Corinthians, em Itaquera, o Cruzeiro tenta se afastar da faixa de rebaixamento – está a três pontos, na 14ª colocação.

O jogo – O Palmeiras cumpriu com perfeição a ordem de abrir logo o placar. Marcelo Oliveira optou por preencher seu meio-campo, com Arouca, Andrei e Zé Roberto, com Cleiton Xavier na armação e Dudu solto para ter Barrios como referência, substituindo Alecsandro, impedido de jogar na Copa do Brasil por já ter atuado na competição pelo Flamengo.

Com essa estratégia, o placar foi aberto antes de o Cruzeiro entender o posicionamento adversário. Aos sete minutos, Egídio tocou da intermediária para Barrios, que deixou de primeira, dando um passe perfeito para Cleiton Xavier se aproximar da pequena área completamente livre e bater por baixo das pernas do goleiro Fábio. O Verdão, vestindo o azul que caracteriza o adversário, podia respirar aliviado.

A alegria já era grande na torcida, que não gosta de Vanderlei Luxemburgo e viu o técnico machucar a mão após se chocar com Dudu, que teve o nome gritado como se tivesse marcado um gol. Mas o lance bizarro só encobriu, momentaneamente, as deficiências do time de Marcelo Oliveira sem Gabriel, que operou o joelho esquerdo e não joga mais neste ano.

Como o Flamengo já tinha feito no domingo, o Cruzeiro ocupava o campo defensivo do Palmeiras como queria, trocando passes, adiantando seus volantes. Andrei Girotto, mais uma vez, não mostrou características para ser chamado de volante, não alcançando nenhum adversário.

O Verdão só parava seu rival com faltas, dando trabalho a Fernando Prass, que cortava cruzamentos e executou boa defesa em chute de Fabrício, aos 19. Cinco minutos depois, foi a vez de Leandro Damião abrir espaço como quis até bater rente à trave do goleiro. A situação que já era ruim piorou quando Arouca precisou substituído por dores na coxa esquerda.

Marcelo Oliveira mandou Amaral aquecer, preocupado com a marcação, mas ouviu o próprio Arouca e seu auxiliar Tico dos Santos. Preferiu colocar Rafael Marques, na esperança de tirar o Cruzeiro do seu campo e tentar tirar de Dudu a missão solitária de ser o desafogo do time. Mas o Palmeiras seguia vendo a equipe mineira tocar a bola e precisou de outra defesa de Prass, em chute de Charles, para não sofrer o empate antes do intervalo.

O Verdão, porém, não mudou sua postura, e a Raposa voltou rapidamente do vestiário entendendo que poderia ser ainda mais incisiva. Virou rotina ver jogadores do Cruzeiro passando nas costas da defesa palmeirense até que, aos quatro minutos, Leandro Damião recebeu de Fabrício e balançou as redes. Como todos já esperavam no Palestra Itália.

Mesmo sem dominar o meio-campo, Marcelo Oliveira resolveu ouvir a torcida, trocando Barrios, que pouco tocou na bola além da assistência no gol de Cleiton Xavier, e apostou em Cristaldo, talismã da equipe. Mas quem entrou no jogo foi Rafael Marques, que passou a procurar a bola.

O Cruzeiro diminuiu seu ritmo e fez o time azul, o Palmeiras nesta noite, entrar em seu campo, dando utilidade aos seus atletas ofensivos. Zé Roberto teve menos trabalho para marcar, comandou a saída de bola e, rapidamente, o gol saiu. Aos 17, o veterano rolou para Dudu cruzar da direita com perfeição, na cabeça de Rafael Marques, que fez 2 a 1.

O Cruzeiro não passou mais tanto tempo no ataque, mesmo com a entrada do meia Arrascaeta, e Marcelo Oliveira ampliou sua marcação trocando Cleiton Xavier por Amaral. Não diminuiu a emoção do confronto, já que os dois times perderam uma série de chances. Mas a vitória, nesta noite, foi palmeirense.

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