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Palmeiras e Santos põem à prova renovação contra manutenção

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Uma equipe renovada em busca de identidade e envolvida em uma pressão que parece não o abandonar nunca desafia o líder absoluto do Paulistão, embalado por um elenco consolidado em 2006 e que já se dá ao luxo de cogitar a escalação de um time misto em seu primeiro clássico da temporada. É o que move Palmeiras e Santos no confronto deste domingo, às 18h10, no Parque Antarctica.

Empolgado com três vitórias seguidas no início da competição, o Palmeiras vai para o duelo sob desconfiança após um empate em casa e uma derrota para a Ponte Preta. E com uma escalação ainda bem longe de ser a definitiva para o técnico Caio Júnior, oitavo técnico desde o início da primeira gestão de Affonso Della Monica, há dois anos, procedimento que o presidente jura ter abandonado a partir de agora.

Desde dezembro, quando o Palmeiras ficou muito perto de seu segundo rebaixamento no Brasileirão, a diretoria de futebol mudou, Caio Júnior chegou e o elenco recebeu oito novos jogadores, sendo que apenas quatro já estrearam -Edmílson, Pierre, Caio e Cristiano- e outros quatro ainda devem entrar na equipe -Leandro, Martinez, Florentín e Alemão.

“É preciso calma e paciência, porque só com o tempo que as coisas vão se adaptar”, afirma Caio Júnior, que, mesmo ciente da necessidade de uma eventual mudança dependendo da escalação do Santos neste domingo, pretende fazer uma única mudança no início da partida, com a substituição pura e simples de Valdívia, suspenso, por Edmundo.

No decorrer da partida, entretanto, Caio Júnior sinaliza com as entradas do lateral Leandro, para fortalecer as jogadas pelo lado esquerdo com Michael e, possivelmente, William, e do volante Martinez.

Em contrapartida, o Santos venceu suas cinco primeiras partidas do Paulistão, abriu folga na tabela e voltou da Bolívia com um triunfo ante o Blooming que o deixa em boas condições para avançar à fase de grupos da Copa da Libertadores, além de dar ao técnico Vanderlei Luxemburgo a liberdade de mexer como quiser em um elenco que sofreu poucas interferências neste início de temporada.

Ao contrário do ano passado, quando apenas três atletas titulares seguiram no clube no início da temporada, a base do Santos é composta por quatro “novatos”: o ala Pedro, que está suspenso, os zagueiros Adaílton e Antonio Carlos e o volante Rodrigo Souto, todos trazidos sem grande alarde e por baixo custo.

“O Santos não deve nada a ninguém. Desde o ano passado eu insistia nesta coisa de manter o grupo. Isso era o mais importante. Nenhum clube tem condições de sair comprando. O Santos ainda está atrasado em entrosamento perto de clubes como o São Paulo, Inter e Grêmio, mas já temos uma cara, um time experiente para encarar Paulista e Libertadores”, avalia Luxemburgo.

O entrosamento vai ser o menos importante para o jogo contra o Palmeiras, pelo menos na avaliação de Luxemburgo, que aposta no conhecimento mútuo dos jogadores para conseguir um bom resultado mesmo com uma equipe mista.

“Não defini o time, se usarei os titulares ou não. Não tem motivo para passar a escalação com antecedência”, afirmou o técnico, preocupado em ter todos seus titulares para o jogo de volta contra o Blooming, no dia 7.

Palmeiras
Marcos; Dininho, Pierre e Edmílson; Paulo Baier, Francis, Wendel, Edmundo e Michael; Cristiano e Osmar.
Técnico: Caio Júnior

Santos
Fábio Costa; Neto, Antônio Carlos, Adaílton e Kléber (Carlinhos); Maldonado (Tabata), Rodrigo Souto, Cléber Santana (Pedrinho) e Zé Roberto; Fabiano e Marcos Aurélio
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Local: Estádio Parque Antarctica, em São Paulo
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Auxiliares: Márcio Luiz Augusto e Anderson José M. Coelho

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