“Eu não acho nada. Eu estou disposto a enfrentar qualquer obstáculo para respeitar os votos que me elegeram”. Assim o presidente da FMF, Carlos Orione reagiu a ameaça de complô que pretende destituí-lo do cargo na entidade. Questionado sobre o movimento, que teria o aval de autoridades, Orione disse: “eles (opositores) querem criar notícias”.
Sobre a possibilidade de abrir mão do cargo para que Wendel Rodrigues assumisse a entidade, Orione ficou mais surpreendido ainda: “Nunca conversei com ele sobre isso. Isso tudo eu estou sabendo através de vocês”, disse.
Jacir – Quanto às severas críticas do presidente do União, Pedro Jacir Bongiolo, que o acusou de “extorquir” o clube, Orione disse que o próprio dirigente colorado desmentiu a fala ontem, através de de um telefonema. “Ele afirmou que não disse nada disso do que foi publicado”, argumentou Orione. Tal revelação, traz a tona o imbróglio em que os dirigentes se envolveram, se utilizando da imprensa para atacar e replicar seus “rivais”, mas sem vir a público expor suas opiniões.
O presidente acrescentou ao jornal A Gazeta que mantém um relacionamento normal e sem problemas com o presidente do Operário, que no entanto, nos bastidores, não tem poupado críticas a Orione. Na noite de terça-feira, Rodrigues também demonstrou sua insatisfação com o veto da FMF a reforma do estádio Dito Souza, no Cristo Rei.
Julgamento – O julgamento do jogador Coelho, que estava marcado para terça-feira, foi adiado novamente. Segundo o secretário do TJD, o advogado do Vila sofreu um acidente automobilístico, quando vinha para Cuiabá, o que provocou novo adiamento da sessão.
