Lionel Messi deu mais um passo para superar Pelé. Isto porque, na tarde desta segunda-feira, no Kongresshaus, em Zurique (Suíça), o atacante confirmou o seu favoritismo e foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, através do prêmio Bola de Ouro, pela quarta vez, fato inédito na história do futebol. Completando o ‘pódio", Cristiano Ronaldo foi o segundo, e Iniesta, o terceiro.
A entidade máxima do futebol mundial preferiu os títulos individuais do argentino, que, em 2012, superou Gerd Müller no recorde de mais gols marcados em um mesmo ano. O ‘baixo" número de títulos do Barcelona, que conquistou ‘apenas" a Copa do Rei da Espanha, foi deixado de lado, superando o Campeonato Espanhol faturado pelo Real Madrid, de Cristiano Ronaldo.
Horas antes de receber a Bola de Ouro pela quarta vez, Messi, em coletiva de imprensa, reconheceu que o ano que passou não foi o melhor de sua carreira, em mais um episódio ‘humilde" de sua história. "Eu não acho que este foi o melhor ano da minha carreira. Nos anos passados nós (Barcelona) conquistamos mais títulos, que são mais importantes", explicou.
Quando subiu ao palco, Messi, aplaudido de pé por boa parte do público presente no Kongresshaus, agradeceu. "É incrível receber este prêmio. Desta vez, eu quero dividi-lo com o meu companheiro Andrés (Iniesta). É um prazer jogar ao lado dele. Agradeço também aos jogadores do Barcelona e da seleção da Argentina. Quero agradecer aos meus técnicos também", declarou.
Messi também não se esqueceu do seu filho, Thiago Messi, que nasceu no dia 2 de novembro de 2012. De acordo com o atleta de 25 anos, o nascimento foi o melhor presente. "Quero agradecer a minha família, meus amigos, minha esposa e meu filho, a coisa mais linda que Deus me deu", emocionou-se o camisa 10 culé, antes de revelar um sentimento que ele não deve sentir antes de fazer os seus tradicionais gols por cobertura: "Estou nervoso".