terça-feira, 23/abril/2024
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Libertadores: Santos perde no Chile e Atlético-PR vence o Cerro Porteño

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Contratado para o lugar de Gioino, negociado com o Palmeiras, o atacante Patricio Galaz deu dois toques de classe para acabar com o sonho do Santos de sair com um bom resultado do Chile. Na noite desta quinta-feira, Galaz desequilibrou e o Universidad de Chile bateu o Peixe por 2 a 1, no jogo de ida das oitavas-de-final da Copa Libertadores da América.

Com o resultado, o Santos precisa vencer o jogo de volta por 1 a 0, ou então por uma diferença superior a dois gols para avançar à próxima fase. Já a equipe chilena joga por um empate na Vila Belmiro, na próxima quarta-feira.

Além do bom desempenho de Galaz, o excesso de preciosismo e a falta de jogadas coletivas custaram caro ao campeão brasileiro. No primeiro tempo, o time do técnico Gallo abusou dos toques, cansou de insistir na individualidade de Robinho e só ameaçou por uma vez a meta de Herrera.

Apático na etapa inicial, o Universidad de Chile voltou melhor no segundo tempo, graças à entrada de Figueroa no lugar de Ibarra, e, em cinco minutos, viu Galaz deixar Rivarola na cara de Henao para abrir o placar. O Santos buscou o empate com Ricardinho, aos 12, chegou a estar melhor em campo, mas não aproveitou o contra-ataque.

Com isso, Galaz tratou de definir a partida. Aos 27, ele foi lançado por Nelson Pinto, viu a saída estabanada de Henao do gol e deu apenas um toque por cima do camisa 12 santista para dar a vitória aos anfitriões.

Desta forma, o Universidad de Chile decretou o segundo revés seguido ao Santos. No domingo, o time viu ruir a invencibilidade de 11 jogos do técnico Gallo no comando da equipe, ao perder do Flamengo por 2 a 1. Nesta quinta, foi a vez do comandante conhecer a primeira derrota, após três vitórias na competição.

O Santos terá agora a chance de revidar na próxima quarta-feira, quando as duas equipes disputam a partida de volta. Antes disso, o Peixe encara o Atlético-MG, em casa, neste domingo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogo
Assim como fizera nas três partidas anteriores, o técnico Gallo optou por escalar três volantes (Fabinho, Bóvio e Zé Elias) e o time ganhou muito na marcação. Com isso, o campeão brasileiro teve maior posse de bola, mas não conseguiu converter este domínio em chances reais de gol.

Apesar de estar melhor em todo primeiro tempo, o Peixe insistia nas jogadas individuais com Robinho. A primeira delas foi aos sete minutos, quando ele driblou três, mas na finalização acertou a zaga. O camisa sete ainda teve mais dois lances cheios de fintas e nenhuma objetividade.

Sem inspiração, as melhores chances santistas vieram dos pés de Bóvio, que aparecia como homem-surpresa. Desta forma, o volante avançou com liberdade, aos 11, e chutou por cima do travessão. O camisa 16 ainda teve mais duas oportunidades semelhantes, mas parou na zaga.

O Universidad, por sua vez, cansava de errar passes e insistia na ligação direta entre defesa e ataque. Na base dos chutões, a equipe da casa só ameaçou aos 25, quando Iturra dominou na área e Bóvio desarmou em cima da hora.

Mesmo com o domínio do meio em toda etapa, o alvinegro só teve competência para criar a primeira jogada coletiva no final. Aos 40, Ricardinho tocou para Léo, que foi à linha de fundo, cruzou para Robinho, mas o camisa sete acertou o zagueiro Ponce, perdendo boa oportunidade.

Finalmente a emoção – Depois dos 45 minutos com excesso de passes e falta de finalizações, os dois times voltaram melhores no segundo tempo e o Universidad de Chile tratou de aproveitar logo a primeira oportunidade que teve.

Aos cinco, Figueroa, que havia entrado no início da etapa, lançou Galaz, que com a matada no peito deixou o atacante Rivarola na cara do gol. O jogador entrou livre nas costas de três zagueiros, aguardou a saída de Henao e fuzilou com um chute cruzado, sem chances para o goleiro.

Com o lance, o Santos se perdeu e viu os chilenos ficarem próximos de ampliar. Aos oito, Galaz aproveitou bobeada de Halisson e ficou de frente para Henao, mas o zagueiro santista se recuperou a tempo. Dois minutos depois, Zé Elias recuou de forma errada para Henao, e a bola passou raspando à trave.

Após o susto, o alvinegro, enfim, se encontrou e apostou no seu maior assistente para buscar o empate. Aos 11, Paulo César dominou na direita e cruzou Léo, que marcou, mas o assistente anulou, marcando um correto impedimento.

Em seguida, o Santos conseguiu o empate. Em falta do lado esquerdo, Paulo César rolou para Ricardinho, que aproveitou um vacilo da marcação e teve toda liberdade para bater forte no canto direito de Herrera.

Por pouco, os anfitriões não calaram a festa santista no minuto seguinte. Aos 13, o meia Nelson Pinto foi lançado na área, os zagueiros não marcaram e Henao teve de sair de forma arrojada para salvar o Peixe. Após isso, o alvinegro reestabeleceu a melhor marcação e passou a explorar os contra-ataques.

Com muita velocidade, Robinho veio pela esquerda, aos 20, cruzou para Bóvio, que, de frente para o gol, acertou o travessão. Porém, sete minutos depois, a zaga do Santos voltou a dormir e o time da casa marcou. Nelson Pinto lançou Galaz na área e o atacante, com um leve toque, encobriu Henao, que estava adiantado na jogada.

A partir daí, o Santos buscou de todas as formas o empate. Gallo tirou Zé Elias e Paulo César para colocar os atacantes Basílio e Fabiano, mas os dois não entraram bem. O time só ameaçou aos 40, quando Robinho veio pela esquerda, fintou Iturra e parou nas mãos de Herrera. No último minuto, Basílio ainda teve a chance de empatar, mas finalizou para fora e o Santos acabou derrotado.

Atlético 2 X 1 Cerro Porteño
Ontem, também o Atlético-PR conseguiu, quebrar a série de cinco jogos sem vitória e derrotou o Cerro Porteño por 2 a 1, na primeira partida válida pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América. De quebra, o time rubro-negro, lanterna do Campeonato Brasileiro e, neste jogo, comandado pelo técnico interino Borba Filho, quebrou a invencibilidade do adversário paraguaio neste ano

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