terça-feira, 7/maio/2024
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Jogadores e dirigentes andam revoltados com árbitros do Estadual de Futebol

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Eles tem sido responsáveis por muitas confusões no futebol de Mato Grosso nos últimos anos. Amados e odiados ao mesmo tempo, os árbitros mato-grossenses não consegue agradar ninguém. Súmulas mal elaboradas, erros gramáticos e dificuldade em traduzir o que ocorreu dentro do campo são algumas das deficiências encontradas por membros do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) na hora de julgar os relatórios dos árbitros da FMF. Segundo dados do presidente do TJD, Ildo de Assis Macedo, só este ano três processos foram devolvidos à procuradoria do órgão para serem revistos.

Isso porque, prossegue Macedo de Assis, os árbitros têm dificuldades em passar para o papel o que aconteceu nos 90 minutos de bola rolando. Para ele, o fato se dá por vários fatores. O principal deles é o grau de escolaridade dos árbitros.

Neste ano, o árbitro Edílson Ramos da Mata chegou a ser julgado e punido, em primeira instância, porque o seu relatório, no entendimento do TJD, estava ilegível o que dificultava o julgamento de atletas. Em novo julgamento, da Mata foi absolvido pela maioria.

Na terça-feira passada, o goleiro Ernandes, do Operário, escapou de ser punido por agressão a um adversário porque membros do TJD não sabiam quem era a vítima. O próprio União escapou de uma severa punição, porque o árbitro não citou as irregularidades, como invasão e agressões.

“Não tem como exigirmos alguma coisa da Comissão de Arbitragem. A lei pede que o árbitro e bandeira seja alfabetizado, isso não fala em determinado grau de escolaridade,” adverte Ildo de Assis Macedo, disse ao jornal A Gazeta.

De acordo com o presidente do TJD, antes da nova legislação desportiva, não era comum os erros em súmula, já que os árbitros tinham o prazo de 24 horas após o jogo para entregar o seu relatório. Hoje, o tempo é de três horas depois do jogo e às vezes com pressão de torcidas e dirigentes.

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