segunda-feira, 17/junho/2024
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Internacional goleia time mexicano na Libertadores

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Quer saber como jogar mal e vencer? Quer saber como criar pouco e golear? Pergunte ao Inter. O clube gaúcho mostrou como é possível vencer com placar dilatado sem convencer dentro de campo. A salvação diante do Jaguares, no Beira-Rio, foi a bola parada e, sobretudo, o brilho de Bolatti. O argentino marcou os dois primeiros no 4 a 0, em jogo pela segunda rodada da Libertadores. Leandro Damião e Oscar fecharam o placar.

Pode ter sido com a melhor das intenções, mas Guiñazu como meia na funcionou. O time não engrenou em nenhum momento no Beira-Rio. Teve dificuldades para articular e viu o adversário terem maior posse de bola. Em cobranças de falta e escanteio socorreram a noite de Celso Roth. O resultado elástico dará maior tranqüilidade ao trabalho do treinador. Durante os 90 minutos, ele ouviu inúmeras reclamações da arquibancada em relação às suas decisões.

Última contratação para a temporada, Bolatti, com desempenho digno de um número 9, marcou os três primeiros gols colorados no torneio, os dois primeiros desta noite e o no empate por 1 a 1 com o Emelec, sempre em bola parada. Damião ampliou na metade do segundo tempo, após cobrança de falta e chute na trave de Cavenaghi. Nos acréscimos, Oscar acertou um tiro de fora da área dando a última alegria da noite.

A vitória leva o Inter aos quatro pontos e à liderança do Grupo 6, vencendo o Emelec no saldo de gols. Os gaúchos voltam a jogar pela Libertadores contra o Jorger Willsterman, em 16 de março. Na próxima semana os mexicanos enfrentam o Emelec.

O jogo – Um Beira-Rio com bom público não foi suficiente para fazer o Inter se sentir confortável em campo. Havia uma sensação de incômodo no time. Nos primeiros 5 minutos, a equipe quase não teve a bola, vendo os mexicanos se arriscarem na frente. Não mudou muito no restante do primeiro tempo.

Mesmo quando conseguiu respirar a produção não foi satisfatória. A escolha por Bolatti e Wilson Mathias, homens de primeira função do meio-campo, juntos sacrificava a posse de bola. Guiñazu como meia mostrava-se pouco ambientado a função. Correu, lutou, mas pouco criou. Essas características dificultaram a criação das jogadas, tornando os chutes longos uma presença constante.

O Jaguares mostrou-se um time veloz, sobretudo nas jogadas do ala esquerdo Rojas. Os felinos habitaram a metade vermelha do gramado, recuperavam a bola rapidamente devido a saída pouco qualificada dos donos da casa.

Os problemas colorados foram solucionados com a bola parada. Foram resolvidos com Bolatti. Ao 19 minutos, em escanteio, a redonda pipocou na área para Bolatti tocar no canto. Em seu segundo jogo pelo Inter, o argentino chegou ao seu terceiro gol em lance similar, mas em cobrança de falta, Sorondo tocou para a segunda trave, Cavenaghi centralizou e Bolatti testou para o fundo da rede. Todos os três gols dos comandados por Celso Roth foram marcados pela mais recente contratação.

Os lances pelo alto também preocupavam na defesa. Lauro precisou salvar em dois lances de cabeças, Frias e Flores.

Dominar não foi uma ação exercida pelos gaúcho. Mesmo com uma marcação mais encaixada, o Inter via o Jaguares tocar a bola de um lado para o outro. Mesmo tendo o controle da bola, os mexicanos não conseguiam ingressar nas proximidades da meta de Lauro.

Semana passada, contra o Emelec, Leandro Damião tentou, se esforçou, cabeceou, chutou e nada de gol. Então apareceu uma falta frontal para o Colorado nesta quarta. O chute de Zé Roberto saiu forte, no canto. O goleiro espalmou, no rebote Cavenaghi acertou a trave e Damião, autor de gol na final do ano passado, reencontrou as redes pela Libertadores, aos 20 minutos.

Aos 45 minutos, antes do apitar final do árbitro, Oscar acertou um chute com efeito de fora da área e fechou a conta.

 

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