No último jogo da temporada do seu centenário, o Palmeiras precisa vencer o Atlético-PR para evitar o rebaixamento no Brasileiro sem depender de mais ninguém, e Henrique diz sentir uma ansiedade que todo jogador gosta para a partida. O artilheiro do time garante não temer nenhuma tragédia no Palestra Itália, recém-reformado e sede do confronto de domingo.
“Todo atleta queria estar passando por essa ansiedade. É uma situação um pouco difícil, mas o grande jogador tem que estar preparado para esse tipo de jogo. Vamos encarar como jogo do ano. A semana não muda muito em relação aos treinamentos, mas o lado psicológico tem que estar pronto para esta partida fundamental”, ensinou.
O atacante fez questão de descartar qualquer temor de invasão de campo ou depredação da arena em caso de descenso. Embora a possibilidade tenha feito o Ministério Público solicitar a transferência da partida para o Pacaembu, o elenco e a comissão técnica sempre pediram publicamente para atuar onde perderam do Sport no último dia 19.
“Nós, jogadores, queremos jogar na nossa casa independentemente da situação. Estamos só com o pensamento de permanecer na primeira divisão e com a certeza de que a torcida vai nos apoiar. Não passa pela nossa cabeça acontecer uma tragédia. Ao contrário, esperamos uma grande festa”, falou Henrique, convocando a torcida.
“O torcedor de verdade mesmo está apoiando e é quem queremos no domingo. A torcida deve estar um pouco chateada porque não é o ano que tanto queria, mas, nesse último jogo, contamos com apoio do primeiro ao último minuto. É pensamento positivo para conseguir um resultado fundamental”, declarou.
O Verdão chega à última rodada do Brasileiro a um ponto e uma posição da zona de rebaixamento e, se não ganhar no domingo, precisa torcer para que Vitória e Bahia não derrotem Santos e Coritiba, respectivamente, para escapar da volta à Série B. Henrique enxerga o elenco preparado para a missão deste domingo.
“Quando se veste a camisa de um clube grande como o Palmeiras, a pressão existe nas fases boa e ruim. Temos que estar preparados. A pressão está muito grande, mas temos consciência de que podemos reverter esse quadro e manter o clube na primeira divisão. Vamos fazer o que for possível e até o que não for possível para sairmos de campo de cabeça erguida, com o dever cumprido”, projetou.