quinta-feira, 16/maio/2024
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Grêmio vence Santos e fica mais perto da final da Libertadores

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Na primeira vez que iniciou um mata-mata da Copa Libertadores 2007 no estádio Olímpico, o Grêmio não decepcionou seus torcedores. Tcheco, de pênalti, e Carlos Eduardo marcaram no primeiro tempo os gols da vitória por 2 a 0 sobre o Santos, nesta quarta-feira, no confronto que vale uma vaga na decisão continental.
O resultado obriga o Peixe a novamente fazer jus à fama de “time da virada” – compartilhada com o próprio Tricolor gaúcho – para enfrentar Boca Juniors ou Cúcuta na final. Se marcar pelo menos um gol na Vila Belmiro, na próxima quarta-feira, o Grêmio poderá perder por até dois de diferença e, ainda assim, conseguir a classificação.

Antes do reencontro, os semifinalistas enfrentarão grandes clubes alvinegros pelo Campeonato Brasileiro. O Grêmio jogará contra o Botafogo no Maracanã no sábado, enquanto o Santos receberá o arqui-rival Corinthians no dia seguinte. É provável que os técnicos Mano Menezes e Wanderley Luxemburgo preservem seus principais atletas nessas partidas.

Como era previsto, o jogo que abriu as semifinais da Libertadores começou nervoso no estádio Olímpico. Mesmo com o Grêmio empurrado por sua fanática torcida e o Santos escalado com dois atacantes e não três zagueiros, as duas equipes tinham a marcação como principal preocupação nos minutos iniciais.

O Peixe conseguiu se desvencilhar primeiro dos defensores rivais. Aos 11 minutos, Kléber fez lançamento longo para Marcos Aurélio, que limpou dentro da área e chutou com veneno. Saja espalmou. Até então abafados pelos gritos de “Grêmio”, os torcedores do Santos se fizeram ouvir das arquibancadas após o lance.

Mas ainda era o Tricolor o time a mais insistir. O problema é que a defesa visitante não dava espaços para as subidas de Patrício e Lúcio resultarem em chances de gol. Na primeira vez que isso aconteceu, aos 23, Tuta matou no peito dentro da área e arrematou em seguida, mas levou as mãos à cabeça ao ver a bola subir demais.

O centroavante ergueu efusivamente os braços em outras duas ocasiões em menos de dez minutos. Primeiro, para reclamar. Em um cruzamento na área, o ex-gremista Alessandro tocou a bola com a mão, de modo involuntário segundo o árbitro argentino Sergio Pezzota. Depois, Tuta vibrou. Ávalos puxou Diego Souza próximo à linha de fundo e, desta vez, o apito soou: pênalti.

Após muito protesto dos santistas, Tcheco, que teve passagem frustrada pela Vila Belmiro, apresentou-se para a cobrança aos 33 minutos. E o ídolo tricolor bateu com categoria: bola de um lado, Fábio Costa do outro, 1 a 0 Grêmio.

A desvantagem desarmou a defesa do Santos. Pouco depois de nova saída do meio-campo, aos 36, Adaílton falhou feio e perdeu a bola para Carlos Eduardo, que avançou livre de marcação até chutar na saída de Fábio Costa para ampliar. Festa no Olímpico. E o terceiro gol só não veio na seqüência porque o goleiro do Peixe salvou chute à queima-roupa de Tcheco.

O jogador que abriu o placar da partida, no entanto, não voltou a campo no segundo tempo. O técnico Mano Menezes trocou Tcheco, machucado, por Ramón. Do outro lado, Wanderley Luxemburgo substituiu Alessandro e Jonas por Pedrinho e Rodrigo Tabata, na tentativa de dar velocidade ao Santos.

A missão não era fácil, principalmente porque os visitantes precisavam tomar a iniciativa de atacar. A vantagem possibilitou ao Grêmio se fechar no campo de defesa – com extrema eficiência – e responder às investidas do adversário com agilidade, a estratégia inicial da equipe de Luxemburgo.

O treinador do Santos, aliás, não se satisfez com o que viu nos primeiros 20 minutos do segundo tempo. Moraes, o herói da conquista do Campeonato Paulista, entrou no lugar de Cléber Santana. Não mudou muita coisa. À medida que o tempo passava, a marcação gaúcha parecia mais determinada dentro e fora de campo, com as vaias que acompanhavam a troca de passes do Peixe.

No final da partida, apesar dos gritos de Mano Menezes para sua equipe não se descuidar no setor defensivo, já era o Grêmio que parecia mais próximo do gol. O Santos ainda investiu vez ou outra através das conclusões de longa distância ou de bola parada, maneira que encontrou para furar o bloqueio gaúcho, porém não obteve sucesso.

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