Com a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, os atletas brasileiros já fazem as contas. Enquanto o ponta Giba descarta a possibilidade de jogar e pensa na carreira de dirigente, o meio-de-rede Rodrigão estuda prolongar sua trajetória dentro das quadras.
“Acho que muda muito os planos. Eu tenho até a ideia de me cuidar mais para estar em forma e quem sabe jogar a Olimpíada do Rio de Janeiro”, declarou Rodrigão. Medalha de ouro em Atenas-2004 em prata em Pequim-2008, o atleta terá 37 anos na primeira edição dos Jogos na América do Sul.
Companheiro de Rodrigão na Grécia e na China, Giba descarta a possibilidade de jogar com 39 anos em 2016. “Ainda não sei se vou estar no COB (Comitê Olímpico Brasileiro), na CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) ou em outra instituição. O importante é levar minha experiência para os atletas que estão vindo”, afirmou.
Vice-campeão olímpico em Pequim, Marcelinho também não pretende se manter em atividade até os 41 anos para participar dos Jogos do Rio de Janeiro. “Mas eu espero poder ajudar de alguma forma. Podemos contribuir para que os outros atletas participem bem da Olimpíada. Vou estar à disposição”, avisou o levantador carioca.
Após os Jogos de Pequim, Gustavo manifestou o desejo de deixar a seleção. No entanto, o atleta não conseguiu se manter afastado do time nacional e aceitou retornar nesta temporada. Em 2016, mesmo aposentado o meio-de-rede não abre mão de participar das Olimpíadas do Rio de Janeiro.
O premiado quarteto veste a camisa do Pinheiros/Sky em 2009. Na sexta-feira, o clube paulista convocou alguns de seus principais atletas para acompanhar a cerimônia que definiu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Espanhóis – A segunda colocação de Madri na disputa para sede dos Jogos Olímpicos de 2016 caiu como uma bomba sobre os organizadores da candidatura espanhola. Ainda abatidos por perder a eleição para o Rio de Janeiro, as principais forças políticas do país evitam falar em um projeto para receber as Olimpíadas em 2020. “Creio que não é o momento, nem as pessoas certas, a começar por mim, para se falar do futuro”, desconversou o alcaide de Madri, Alberto Ruiz Gallardón.
O clima de tristeza pela eleição perdida dominou os espanhóis logo após o pleito. “Tínhamos uma candidatura vencedora”, lamentou o ministro do Esporte, Jaime Lissavetzky.