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Freestyle: Ciro consegue em Sinop na arena de testes de Joaninha realizar o bacflipp

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Para muitos pilotos do motocross freestyle, a realização de manobras como o backflipp, quando executam um giro de 360º graus, após rampar, é sinônimo de sonho realizado. Há pelo menos um ano tentando se tornar o segundo do Brasil a cumprir tal façanha, neste sábado à tarde, o paulista Cyro de Oliveira, atingiu seu objetivo.

O Estado escolhido foi Mato Grosso, onde ele treinou com o campeão brasileiro Gilmar Flores, o Joaninha, apontado como o melhor da atualidade. Em uma chácara de treinamentos em Sinop, Cyro não fez o back uma única vez, mas três. Todas em uma rampa de terra.

Depois de passar a semana manobrando em uma piscina de espuma, por volta das 16h42 deste sábado, o piloto de Bragança Paulista atingiu sua meta. A comemoração foi tamanha. Em entrevista exclusiva aos repórteres Fabiana Santos e Leandro J. Nascimento, Cyro descreveu, emocionado, sua façanha e avalia sua trajetória.

Quem é Cyro?
Cyro: “É um cara que dedicou a vida inteira ao motocross, com 13 anos de carreira. Vive, come moto 24 horas por dia e tenta fazer seu melhor. O hobby, é pular de freestyle, sempre se divertir nas duas rodas”

De onde vem o desejo pelo motocross e o freestyle ?
Cyro: “Sempre fui apaixonado por esportes radicais. Antes de fazer motocross, andei de skate, wakeboard, escalava, enfim, moutain bike bicicross. Andar de moto parecia distante. Quando surgiu a oportunidade, agarrei com as duas mãos. Começou como brincadeira de criança, e, graças a Deus, tomou esta proporção”.

Quando começou a saltar ?
Cyro “Tinha um amigo muito próximo, que era meu parceiro de skate e começou a correr. Éramos fãs do esporte, e ele iniciou antes de mim. Um dia falou para colocar o equipamento e saltar. Acho que rampei um metro de distância, a moto subiu dois palmos do chão, mas foi a maior adrenalina da minha vida”

O que é a perfeição no freestyle ?
Cyro: “Envolve não apenas a moto, mas é um estilo de vida. Vivemos e respiramos isto, e, a perfeição, é fazer seu trabalho direitinho, sem deixar de se divertir. O freestyle nasceu da comemoração da vitória na corrida. O dia que eu não sentir mais o frio na barriga, não tiver mais o medo, não me divertir, vou fazer outra coisa”

O back flip seria um sonho ?
Cyro: “Todo piloto quer evoluir e a monobra exige muito treinamento. Estava há uma semana tentando fazê-lo. Não conseguia parar, largar o compromissos e treiná-la. O Joaninha me deu todas as dicas. Treinei (em Sinop), em uma espuma adaptada. A primeira vez que tentei faz pelo menos um ano.”

Por que optar em Sinop ?
Cyro: “O Joaninha é um cara que tem um talento muito grande. Treinar com alguém que já sabe sempre é melhor. Aproveitei esta folga dos campeonatos, liguei para o Joaninha e ele me acolheu”.

E seus três primeiros backflips ?
Cyro: “É demais, a adrenalina ao extremo e tirar um peso das costas, que faz um tempo que está te perseguindo. Sabia que poderia fazer e só precisava treinar. É uma manobra maravilhosa. O flip você vai ou vai”.

O trono de Joaninha estaria ameaçado ?
Cyro: “De jeito nenhum (risos). Ele anda demais, e meu intuito é ganhar a galera, se conseguir levantá-la, é missão cumprida. Lógico, ganhar sempre é bom, mas não o ponto é fazer uma boa festa. O Joaninha já faz variações e eu nem penso nisso. Ele conseguiu evoluir o esporte e dar este upgrad, puxar o nível. Hoje o Brasil é um dos países que têm mais pilotos de freestyle”.

Cyro deixa Mato Grosso ainda neste final de semana, e retorna a São Paulo, onde auxiliará na montagem da pista que será utilizada no X Games, entre 25 a 27 deste mês, no sambógramo do Anhembi, em São Paulo.

O piloto está há sete anos se dedicando ao freestyle. Na primeira prova realizada no Brasil, em São Paulo, 2003, sagrou-se campeão. Em seu currículo consta ainda o primeiro lugar no Latino Americano, em Viña Del Mar (Chile).

Em 2004, quando tentava um novo salto, em Bragança Paulista, o piloto da casa machucou-se seriamente. Passou por cinco cirurgias e ficou afastado das pistas por cerca de um ano.

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