quinta-feira, 28/março/2024
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Equipes boicotam GP dos EUA e Ferrari faz dobradinha

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A Fórmula 1 viu neste domingo um de seus capítulos mais tristes da história. Apenas seis pilotos entraram na pista, por causa de um imbróglio de pneus, e Michael Schumacher, sem seus principais concorrentes, usou o GP dos EUA para dar à Ferrari a primeira vitória na temporada. Rubens Barrichello e o português Tiago Monteiro completaram o pódio da insólita corrida, que irritou os torcedores que compareceram ao circuito de Indianápolis.

As sete equipes que correm com pneus da Michelin – Williams, McLaren, BAR, Toyota, Renault, Red Bull e Sauber – decidiram não disputar a etapa após a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) ter vetado a troca dos compostos usados nos treinos de classificação e também a colocação de uma chicane na curva 13.

A fornecedora francesa informou a seus parceiros que o problema nos pneus que causou alguns estouros nos treinos livres de sexta-feira era ameaçador e que, como não houve tempo para que os novos pneus chegassem antes do treino classificatório, eles não poderiam ser trocados, como diz o regulamento.

Sem a permissão para a troca da FIA, as escuderias ainda tentaram colocar uma chicane para reduzir a velocidade no ponto no qual o alemão Ralf Schumacher bateu forte na sexta-feira. A Ferrari, que usa pneus Briggestone, não aceitou a mudança no traçado.

Sem acordo, todas as parceiras da Michelin alinharam-se no grid, mas decidiram retornar aos boxes após a volta de apresentação. A torcida se revoltou, vaiou e chegou a jogar latas e garrafas na pista.

O italiano Flavio Briatore, chefe de equipe da Renault, afirmou que os carros com pneus Michelin foram “obrigadas” a abandonar a corrida por falta de segurança.

“A Michelin nos informou que os pneus não eram seguros e, como não houve mudança, decidimos não correr. Não poderíamos colocar os pilotos em perigo”, disse Briatore.

O ex-piloto brasileiro Gil de Ferran, diretor esportivo da BAR, afirmou que nunca passou por um situação parecida em toda sua carreira.

“Todos tiveram problemas com pneus e a gente não podia correr. A decisão não estava na nossa mão. É uma situação muito triste”, disse.

A corrida

Sem as principais rivais, a Ferrari dominou a prova desde as primeiras voltas, com Schumacher e Barrichello, seguida pelos carros da Jordan e da Minardi.

A ordem dos líderes foi alterada apenas após o primeiro pit stop, quando o alemão ficou mais de 16 segundos para reabastecer.

A liderança do brasileiro, entretanto, durou só até a segunda parada. Schumacher apertou na saída do pit e quase chegou a se chocar com Barrichello, que perdeu o controle de seu carro e perdeu alguns segundos na grama.

Após a prova, os ferraristas nem se olharam. No pódio, também não houve o tradicional abraço e a dupla saiu rapidamente, chegando a deixar o português Tiago Monteiro sozinho comemorando.

A prova, além de ter entrado para a história da F-1, fez a vantagem do líder Fernando Alonso ser reduzida. O espanhol está com 59 pontos e já vê Schumacher, com 34, mais de perto. Barrichello é o quarto, com 29.

A décima etapa do Mundial de F-1 será disputada no dia 3 de julho, em Magny-Cours, na França.

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